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18/09/2025
Venda de produtos saudáveis cresce no varejo alimentar, com destaque para os proteicos
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 23/01/2025

Foto: Adobe Stock
A tendência da saudabilidade que ganhou força com a pandemia veio para ficar. Prova disso é a continuidade da ascensão dos itens lights, diets, integrais, veganos, proteicos, zero lactose e sem glúten. Para se ter uma ideia, a cesta de itens saudáveis cresceu 11,7% em setembro do último ano, ante o mesmo período do ano anterior, segundo a Scanntech. Enquanto isso, os itens vendidos de forma massiva e custo relativamente baixo avançaram apenas 0,8%.
No entanto, apesar do crescimento significativo da compra de “itens saudáveis”, e consequentemente de marcas, os preços dessas categorias ainda podem ser considerados elevados por boa parte dos consumidores. No 3º trimestre, por exemplo, enquanto o restante do mercado cresceu 6,4% em preço, os “saudáveis” avançaram 14,6% – uma diferença de 8 pontos percentuais.
Para varejistas, isso demonstra uma oportunidade para incrementar o valor da
cesta, porém para os consumidores isso pode desestimular a compra dos itens,
ainda mais em um cenário de inflação voltando a subir.
Principais tendências
O segmento que tem liderado o crescimento da cesta de saudabilidade são os proteicos, com um aumento de 28,5%. Enquanto barras de cereal diet, light ou zero retraíram 16,7% em volume nos 9 meses de 2024, o mesmo produto só que “proteico” cresceu 24,8%.
A tendência tem impulsionado também a indústria a se inserir mais no varejo alimentar. Um exemplo é o Grupo Supley, conhecido por produtos como whey protein e creatina, que em 2022 registrou apenas 1% do faturamento advindo do varejo alimentar, enquanto em 2024 esse percentual ficou próximo dos 10%. Para os próximos três a cinco anos, a empresa espera que esse faturamento aumente ainda mais, chegando a 30% ou 35%.
O segmento também é marcado por algumas categorias sendo mais difundidas do que outras. As bebidas com alto teor de proteína, por exemplo, apresentam crescimento de 35,9% em volume, ao mesmo tempo em que o preço por litro caiu 7,3%. Já os suplementos tiveram um aumento de 13,8% em volume e de 22,5% no preço no mesmo período.
Fonte: Valor Econômico
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