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08/07/2025

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1º semestre é marcado por queda no volume das vendas e aumento de quase 6% no faturamento

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 08/07/2025

1º semestre é marcado por queda no volume das vendas e aumento de quase 6% no faturamento

Foto: Adobe Stock


O varejo alimentar brasileiro encerrou o primeiro semestre do ano com aumento de 5,8% no faturamento, impulsionado principalmente pela alta de 7,3% no preço médio por unidade.


Apesar disso, o volume de produtos vendidos caiu 1,4% no período, e o fluxo de consumidores nas lojas recuou 0,4%, de acordo com o estudo Radar Scanntech divulgado neste mês.


Perecíveis e mercearia básica lideram crescimento em faturamento


Entre as categorias com maior aumento no faturamento semestral estão os perecíveis (+9%), a mercearia básica (+8%) e a mercearia geral (+5,5%).


O crescimento, no entanto, foi puxado pela elevação dos preços médios por unidade, com destaque para a mercearia básica, que subiu 12,3%. Já os perecíveis aumentaram 7,4%, e a mercearia, 7,6%.


Na análise por unidades vendidas, as categorias pet (+4,5%) e perecíveis (+1,4%) foram as únicas que registraram crescimento. Por outro lado, perfumaria (-5,2%), mercearia básica (-3,8%) e limpeza (-3,5%) lideraram as quedas em volume.


Comparativo mensal mostra retração em volume e elevação de preços


Em relação ao mesmo período do ano passado, o mês de junho apresentou crescimento de 3,2% no faturamento e elevação de 7,6% no preço por unidade. Contudo, houve queda de 4,1% em volume de unidades vendidas e de 3% no fluxo de consumidores.


O estudo aponta que parte da retração está relacionada ao efeito calendário (com um sábado a menos em junho deste ano) e à comparação com o mesmo mês de 2024, que teve temperaturas mais altas, favorecendo o consumo de categorias como bebidas e sorvetes.


Produtos sazonais sentem impacto do clima


Entre os itens que mais contribuíram para a retração em volume no mês estão sorvete (-23,6%), polpa de fruta (-16,2%) e iogurte (-7%), impactados principalmente pelo clima mais frio em junho.


Na cesta de bebidas, o segundo trimestre do ano apresentou a maior retração em unidades da série histórica, com queda de 5,3%. Cerveja (-16,1%), suco (-16,3%) e bebida vegetal (-41,1%) foram os produtos com as maiores quedas em volume.


Mesmo com o recuo no consumo, todos esses itens registraram aumento expressivo nos preços, como a bebida vegetal (+32,4%).


Atacarejos regionais lideram perda de volume


No comparativo de mesmas lojas, o formato de atacarejo regional teve o pior desempenho em volume e faturamento. As unidades venderam 5,6% menos produtos e registraram o menor crescimento de faturamento entre os formatos analisados, com alta de apenas 0,8%.


Todos os formatos sofreram queda em unidades: lojas com 1 a 4 checkouts caíram 4,6%; 5 a 9 checkouts recuaram 4,2%; e as lojas com mais de 10 checkouts, 3,5%.


Em termos de faturamento, lojas maiores (10+ checkouts) apresentaram o melhor resultado (+4,1%), enquanto o atacarejo regional teve o pior desempenho.


O maior crescimento de preço por unidade também foi observado nas lojas de maior porte (+7,9%).


Sul e Sudeste puxam retração regional em volume


A retração em volume de vendas atingiu todas as regiões do país em junho. O Sul apresentou a maior queda (-5,8%), seguido pelo Sudeste (-3,3%). O Norte registrou a menor retração (-2,1%), influenciado ainda pelo efeito-base das enchentes de 2024, que haviam impulsionado as vendas no ano anterior.


Em termos de faturamento, o Norte liderou com alta de 5,6%, enquanto o Sul teve o menor crescimento, de apenas 0,2%. São Paulo registrou o maior aumento de preços (+8,3%) no comparativo com junho de 2024. Já o Sul teve a menor alta nesse indicador (+6,4%).


Categorias com melhor desempenho no mês


No recorte de junho, as categorias com maior crescimento no faturamento foram mercearia básica (+7,4%), perecíveis (+6,1%) e mercearia (+4,2%). Contudo, apenas duas categorias cresceram em unidades: tabaco (+0,1%) e pet (+0,9%). A mercearia básica foi também a categoria com maior variação positiva de preços no mês (+10,5%).


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TAGS:Consumo, Scanntech
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