14/06/2025
Marmita saudável: um hábito que cresce e precisa de atenção no varejo alimentar
POR Alessandra Morita
EM 13/06/2025

Adobe Stock
Um novo hábito está crescendo e merece atenção no varejo alimentar: a marmita. Se antes ela era apenas uma maneira de economizar dinheiro no mês, agora ela tem um benefício adicional – garantir uma alimentação mais saudável, o que permeia inclusive classes sociais com maior poder aquisitivo.
O jornalista César Tralli, por exemplo, engaja milhares de pessoas em suas redes sociais ao compartilhar o hábito. Em uma dessas ocasiões, ele mostrou sua refeição caseira, com arroz integral e proteína à base de soja.
O movimento pela saudabilidade é um dos principais impulsionadores do hábito da marmita como alternativa para uma refeição equilibrada – comportamento que ganha cada vez mais impulsionadores entre personalidades digitais.
Estima-se que globalmente 15% dos influenciadores se posicionem como fitness, focando seus conteúdos em atividades físicas e em vida saudável. Além disso, a procura por termos associados à marmita saudável no Google Trends aumentou cerca de 250% nos últimos 12 meses. Também foi a que mais cresceu em 2024 no Ifood.
No Brasil, pesquisa da empresa especializada em foodservice Galunion com 1.008 pessoas, feita neste ano, identificou que 62% levam marmita com alguma frequência ao trabalho. Entre os principais motivos, está comer de forma mais saudável, citado por 60% dos entrevistados.
Para os supermercados
O varejo alimentar tem boas oportunidades de criar ações específicas, voltadas a esses consumidores. Uma ideia é divulgar sugestões de refeições e de novas receitas para os clientes que gostam de cozinhar a comida que levarão em suas marmitas. Já para os que querem economizar tempo, uma possibilidade são as opções de refeições prontas.
Um ponto de atenção é entender os tipos de produtos que estão constantemente na lista de compras de adeptos de marmitas. Entre os alimentos que está ganhando a preferência de quem busca uma alimentação adequada está o ovo. Amplamente indicada por nutricionistas, seu consumo deve alcançar 272 unidades por habitante neste ano, o que representa um crescimento de 13% sobre 2022.
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Alessandra Morita
Head de Conteúdo