01/12/2025
Mais conversão, melhor execução: o poder de integrar Trade, GC e DC
POR Eduardo Jaime
EM 01/12/2025

Foto: Adobe Stock
Trade Marketing, Gerenciamento de Categorias (GC) e Desenvolvimento de Categorias (DC) não devem ser silos separados no varejo, elas fazem parte de uma mesma engrenagem estratégica. E, quando atuam de forma integrada, os resultados são significativos.
Com o crescimento do e-commerce alimentar, a multiplicação dos canais de venda e a busca por eficiência no PDV físico, vem o desafio de entregar a melhor experiência de compra para o shopper, aumentar a conversão e gerar valor para todos os lados, indústria, varejo e consumidor. Um dos caminhos mais eficazes para isso está justamente na integração entre Trade, GC e DC:
- Trade Marketing garante a execução no PDV, com foco em promoções, visibilidade e ativação. É a ponte entre a estratégia e o momento da decisão de compra.
- GC estrutura o sortimento, a exposição e os espaços com base em dados e no comportamento de compra. Traz lógica comercial e inteligência para a gôndola.
- DC atua de forma ainda mais estratégica, posicionando a categoria de acordo com sua relevância no negócio, com foco em crescimento sustentável, evolução da demanda e papel na jornada do shopper.
Cada uma dessas frentes tem seu valor isoladamente. Mas quando atuam de forma conectada e colaborativa, ampliam a eficiência, fortalecem o relacionamento entre indústria e varejo e, mais importante, colocam o shopper no centro da estratégia. Um dos resultados é uma experiência de compra mais relevante.
Vantagens não faltam
Varejo:
- Aumento da conversão e do ticket médio
- Melhor gestão de estoque e margem
- Mais colaboração com a indústria
Indústria:
- Maior presença, destaque e competitividade da marca
- Execução mais eficiente no PDV
- Acesso a dados e análises estratégicas
Cada parte tem seu papel na estratégia
Varejo: Disponibilizar dados, abrir espaço para a colaboração e buscar eficiência nas categorias que movimentam o negócio.
Indústria: Entender o shopper do canal, respeitar o papel de cada categoria e ir além do push comercial, colaborando com inteligência e execução.
Físico ou online: o desafio é o mesmo. Seja na gôndola ou na tela do celular, o shopper quer o produto certo, no lugar certo e com o estímulo certo.
Para isso, a aplicação integrada de Trade, GC e DC deve considerar:
- Planogramas otimizados no físico e curadoria digital no online
- Exposição inteligente, que facilite a escolha
- Ações promocionais coerentes com o papel da categoria
- Consistência entre canais, garantindo uma experiência fluida
7 passos para aplicar essa estratégia na prática
- Defina os papéis das categorias (destino, rotina, conveniência etc.)
- Analise dados de sell-out, margem e comportamento do shopper
- Desenhe o sortimento ideal para cada canal (físico e digital)
- Crie planogramas e layouts centrados na jornada de compra
- Desenvolva ações de trade alinhadas ao papel de cada categoria
- Garanta a execução no PDV com apoio das equipes de campo e tecnologia
- Monitore os resultados e ajuste em tempo real com base em indicadores
Erros que varejo e indústria devem evitar
- Excesso de promoções desalinhadas ao papel da categoria
- Falta de diálogo na definição do sortimento
- Decisões sem base em dados
- Experiência de compra desconectada entre físico e digital
- Foco em sell-in sem considerar o sell-out
Integrar Trade, GC e DC não é mais tendência. É uma exigência estratégica.
Indústria e varejo que trabalham juntos, com dados, planejamento e foco no shopper, constroem uma relação ganha-ganha-ganha. E transformam o ponto de venda, físico ou digital, em uma verdadeira máquina de conversão. Isso é Trade com estratégia.
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