04/02/2025
IA está se tornando cada vez mais essencial para o varejo
POR Barbara Fernandes
EM 17/01/2025
Foto: Adobe Stock
Sem dúvidas, um dos assuntos mais abordados na NRF 2025 (National Retail Federation) foi a Inteligência Artificial (IA). A tecnologia está deixando de ser um diferencial no varejo para se tornar essencial em quase todos os setores. Um exemplo é o Walmart, que hoje explora esse recurso com recomendações hiperpersonalizadas em tempo real no e-commerce e nas lojas físicas, e com chatbots avançados para suporte ao cliente.
A empresa também usa a tecnologia na automação e eficiência operacional com reposição de estoques, baseada em previsões de demanda alimentadas por uma big data; além dos robôs de warehouse (armazenagem automatizada) em seus mais de 150 centros de distribuição.
De fato, a IA pode otimizar a cadeia de suprimentos, prever a demanda e auxiliar o ajuste de compras e estoques de forma proativa, além de melhorar o atendimento. Por isso sua aplicação é um novo padrão competitivo.
Para se ter uma ideia, o relatório AI In Food And Beverages Market, da The Business Research Company, prevê que a IA no varejo alimentar alcance US$ 27,9 bilhões até 2027.
Outro estudo, dessa vez da Central do Varejo, também indica a força dessa tecnologia. Segundo o levantamento, 47% dos varejistas brasileiros afirmaram já utilizar IA. A pesquisa foi conduzida em 2024, e entrevistou 307 profissionais do setor. Dentre os que não utilizam IA, 46% demonstram intenção de adotar a tecnologia, enquanto 47% ainda estão avaliando o tema.
A pesquisa ainda indica que, entre os que usam a tecnologia, o nível de satisfação é de 89%. Sendo que os principais benefícios são o aumento da eficiência e a redução de custos, além de melhorias na satisfação dos clientes.
O impacto desse recurso vai além das operações internas das empresas. Ele também tem o potencial de transformar a maneira como os consumidores interagem com as marcas e realizam compras. A integração de tecnologias como assistentes virtuais, recomendações automáticas e pagamentos via reconhecimento facial ou biometria estão começando a redefinir a experiência de compra, tornando-a mais fluida e conectada.
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Barbara Fernandes
Repórter