Foto: Divulgação

A preocupação com a Covid-19 fez o consumidor mudar seus hábitos de consumo no primeiro ano da pandemia. De acordo com o anuário ABIPLA 2021, lançado pela Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional (ABIPLA), os produtos de limpeza que registraram a maior alta no período foram: detergentes para roupas (+25,9), detergentes para louças (+12,23%) e alvejantes e água sanitária (+11,31%).

“A alta na demanda destes produtos está, claramente, relacionada aos hábitos impostos pela pandemia. Como muitas pessoas passaram a ficar mais tempo em casa, especialmente, em 2020, o consumo de detergentes para louças e para roupas foi impulsionado. A água sanitária também tem sido um dos mais utilizados produtos para desinfecção de ambientes e superfícies. É encontrada com facilidade, em qualquer lugar do País, tem custo acessível e é uma importante ferramenta para a saúde pública, pois protege contra diversos tipos de contaminações”, explica o diretor-executivo da ABIPLA, Paulo Engler.

Outros produtos que tiveram aumento de demanda, em 2020, foram esponjas sintéticas (+10,27%), desinfetantes (+4,72%), sabão em barra (+4,66%), amaciantes (4,21%), limpadores multiuso (+4,04%) e limpadores para banheiros (+2,95%).

Se considerarmos que o PIB de 2020 foi negativo em 4,1%, o setor de saneantes manteve uma boa performance e tem um futuro promissor pela frente, já que, segundo estudo da Euromonitor Internacional, o Brasil pode superar a Alemanha e a Índia e se tornar o quarto maior mercado de saneantes do mundo nos próximos anos. A pesquisa aponta que o setor tem potencial para crescer 18% até 2025, o que colocaria o Brasil atrás apenas da China, em expectativa de crescimento, entre os principais mercados de produtos de limpeza do mundo.

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