ÚLTIMAS NOTÍCIAS
24/04/2025
Evento da SA+ incentivou maior integração entre varejo catarinense e fornecedores
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 25/03/2025
Sergio Alvim - CEO da SA+ Ecossistema de Varejo - Foto: Sandra Puente
Em parceria com a Acats (Associação Catarinense de Supermercados), a SA+ realizou mais um Fórum Catarinense de Integração Varejo e Indústria. O evento, que aconteceu no dia 18 de março, foi comandado pelo CEO da empresa, Sergio Alvim.
Diretor executivo da associação, Octavio Neto esteve presente e falou das iniciativas que têm sido intensificadas para o mercado local. Na sequência, os varejistas presentes assistiram às apresentações dos fornecedores e dos parceiros de conteúdo da SA+. Confira a seguir um resumo do que foi compartilhado:
Janis Commerce
A solução da empresa concilia o estoque das lojas físicas e online, além de permitir gerenciamento de promoções nos diferentes canais, entre outros benefícios. De acordo com pesquisa da Janis, 80% dos consumidores não retornam às compras após uma experiência ruim. Para evitar situações como essa, o Carrefour adotou a ferramenta da empresa, o que contribuiu para o crescimento de 72% do seu e-commerce no 1º trimestre deste ano. As compras com entrega no mesmo dia avançaram 80% no período.
Suzano
A fabricante de tissue – papel higiênico, lenço e tolha – conta com 13 fábricas instaladas e mais uma unidade a caminho, que será inaugurada em breve. Em 2023, a Suzano comprou a marca Neve, da Kimberly-Clark, levando a fabricante à liderança de mercado em diversas regiões do País. A transação fortaleceu sua estratégia de incentivar o trade up nas categorias em que atua. Com esse foco, a Suzano vem estabelecendo parcerias de resultado com varejistas. Em um cliente, o faturamento de papéis higiênicos subiu 27% após a inclusão de versões com folhas quádruplas no sortimento.
BR Spices
Parte do portfólio da Kraft Heinz, a fabricante de temperos volta a inovar no segmento premium, que movimenta cerca de R$ 250 milhões ao ano. Um dos seus mais recentes lançamentos é a linha de temperos para serem usados no air fry, nas versões para vegetais, frango e porções crocantes. O eletrodoméstico caiu no gosto do brasileiro e vem crescendo à taxa de 23% ao ano. Outra novidade é que a BR Spices inclui em seu portfólio os temperos da marca Quero. Dessa forma, tanto o varejista quanto seus clientes contam com uma solução completa na categoria.
Banco Senff
A empresa lançou um seguro saúde que oferece atendimento em 48 horas ao custo de R$ 50. Para efeito de comparação, há locais do País em que se demora 60 dias para marcar uma consulta. Ao comercializar esse plano, o varejista cria vínculo adicional com o consumidor, o que, em tempos de alta competitividade, é um diferencial importante. São 40 mil médicos à disposição, além da telemedicina. Já há casos de varejistas que incluíram o Senff Saúde como benefício aos colaboradores a fim de aumentar a retenção.
Festone
Panetones ainda têm a sua venda concentrada de novembro a janeiro, mas contam com potencial para serem consumidos nos demais meses do ano. Em 2024, a categoria movimentou R$ 1,2 bilhão, valor muito próximo de bolos industrializados. Em alguns locais, como Santa Catarina, há espaço para evoluir ainda mais. A penetração dos produtos no Estado é de 58,8% dos lares, contra 62,9% do total Brasil. No ano passado, a marca Festone cresceu 51% em volume, consolidando-se como a terceira mais comercializada nacionalmente. Nas lojas onde a linha está presente, a categoria de panetones aumenta as vendas em torno de 30%
LedWave
O varejo pode disputar uma verba de R$ 51,4 bilhões com as mídias tradicionais, segundo a LedWave. Nessa conta, estão, por exemplo, os investimentos em publicidade, que podem ser capturados pelos varejistas por meio do retail media. Para abocanhar parte dessa verba, as empresas do setor precisam estar atentas a alguns pontos, como garantir uma comunicação mais dinâmica para as marcas. Somam-se a isso agilidade nas campanhas e conectividade, entre outros aspectos. Nesse cenário, o uso estratégico de telas de LED surge como uma importante fonte de faturamento adicional. A LedWave implementou um projeto com o Grupo Mateus, no qual o investimento de R$ 18 mil em cada tela de LED gerou um retorno de R$ 80 mil para a varejista.
Red Bull
A categoria de energéticos foi a que mais cresceu em bebidas não alcoólicas no ano passado: 14% sobre 2023. A expectativa é de crescer mais 81,5% até 2028. Segundo a Red Bull, esse aumento acontece em todas as faixas etárias e classes sociais por conta de uma maior frequência de compras e de novos momentos de consumo. No Estado de Santa Catarina, a participação dos energéticos é de 13% na seção de não alcóolicos, enquanto no Brasil é de 9%. Em geral, no varejo, o espaço de exposição ainda é inferior a esse market share, alcançando 5% a 7%. Equiparar as participações gera aumento de vendas, segundo a fabricante. Foi o que aconteceu em um varejista regional, que avançou 15% em faturamento ao dedicar maior espaço à bebida e priorizar a marca Red Bull.
Midfy
A empresa conta com uma solução para JBP (Joint Business Plan) capaz de tornar esse processo mais estratégico e de automatizar o controle de cada etapa definida. Afinal, em 90% das vezes, o JBP não cumpre seus objetivos. Isso acontece devido à falta de acompanhamento, à dificuldade de execução e ao fato de não haver compartilhamento de dados – todos desafios que estão contemplados na ferramenta da Midfy.
Lolly
Atuando na categoria de puericultura, a Lolly tem se posicionado como um fabricante de produtos sustentáveis e de qualidade comprovada, por meio de certificados de produção. A marca é líder no Brasil e a terceira mais vendida em Santa Catarina, onde também marca presença com uma linha exclusiva, chamada Nehny. Já nas lojas, os pilares de crescimento da categoria são a exposição de acordo com a árvore de decisão e o sortimento adaptado ao canal e ao perfil do shopper.
Seara
Cliente e consumidor no centro das decisões ganham cada vez mais o foco da Seara. No varejo, a empresa pretende trabalhar com base em digitalização, eficiência e geração de valor, entre outros pontos. Para estreitar a relação com o setor, a Seara vem empoderando suas regionais para agilizar o atendimento. Outro destaque é o nível de serviço, que terá ainda mais prioridade. Soma-se a isso o fortalecimento de suas marcas e a liderança em inovações nos mercados em que atua.
Inwave
Escassez de mão de obra e perdas são alguns dos principais desafios operacionais do varejo alimentar. Para a Inwave, uma forma efetiva de lidar com esses problemas é contar com a tecnologia como aliada. A partir dela, é possível, por exemplo, aperfeiçoar e centralizar ainda mais as operações. Uma possibilidade é utilizar a estrutura já existente nas lojas, como fez o Novo Atacarejo. A parceria passou pelo uso de recursos de nuvem, atuação em tempo real, utilização intensiva e inteligente de imagens, etc.
Ambev
A estratégia de 2025 da cervejaria inclui atrair mais pessoas para suas categoriais a fim de aumentar a frequência de consumo dos seus produtos e incentivar a premiumnização. O resultado deverá ser uma maior penetração de suas marcas, presença em mais momentos de consumo e aumento do tíquete médio. A Ambev lembra ainda que suas bebidas contam com quatro importantes ocasiões: socialização, relaxamento, refeições e dia a dia. Entre as bebidas que terão prioridade nas iniciativas da fabricante, estão refrigerante zero, RTD e zero álcool. No grupo de marcas-chave, as novidades são as inclusões de Skol e Original.
Parcerias de conteúdo
Shopping Brasil
Embora devesse ser uma regra, margem e ofertas nem sempre andam juntas. Para mudar essa realidade de muitos varejos, é preciso cruzar dados externos com os da empresa. Levantamento feito pela consultoria Shopping Brasil avaliou 42 ofertas no mercado catarinense de um mesmo SKU no período de uma semana. A principal conclusão é que o varejista mais barato poderia ter feito uma promoção menos agressiva, mantendo-se como o menor preço do mercado. Dessa forma, ao aumentar a margem trabalhada na promoção, a ação aumenta a lucratividade da empresa. Outra recomendação feita pela consultoria é a importância de analisar se existem mecânicas mais interessantes do que a redução dos preços.
Scanntech
O varejo alimentar registrou alta de 4,8% no faturamento durante o bimestre janeiro/fevereiro. No período, houve aumento nos preços de 5,8% e queda de 1% em unidades vendidas. O mercado catarinense ficou acima desse patamar, crescendo 6,1% em valor. A variação de preços ficou em 5,9% e as unidades comercializadas, em 6,2%. As seções de perecíveis e de bebidas foram as que mais se destacaram, avançando, respectivamente, 8,9% e 5,3%, também em valor. Para a Scanntech, apesar do cenário macroeconômico desafiador, o varejo alimentar deve seguir resiliente durante este ano.
The Partnering Group
O varejo ser protagonista no processo de JBP é essencial para o desenvolvimento dos negócios entre varejo e indústria. Em trabalhos realizados pela consultoria, foi constatado que um JBP focado nos interesses conjuntos é capaz de aumentar o sell out e reduzir custos, elevando o lucro. Em cases acompanhados pela empresa foram registrados crescimentos de 5,7% até 25%. Nos casos em que as parcerias envolviam e-commerce, houve crescimento de até 220%.
Notícias relacionadas

Varejos que adotam o CRM podem ter aumento de 30% no tíquete

Varejo regional: 20 dos principais pequenos e médios players do setor apresentam crescimento médio de 20% ao ano

A próxima geração de JBPs
