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Na última Black Friday, 12% das compras foram realizadas nos supermercados e 9% foram de alimentos e bebidas. Para este ano, a expectativa é que ambos os percentuais aumentem. As compras nos supermercados devem chegar a 19%, enquanto as de alimentos e bebidas devem subir para 14%.

 

Os dados são de um levantamento realizado pelo Dito, empresa de tecnologia, em parceria com a Opinion Box, que entrevistou 1.564 mulheres e homens maiores de 16 anos, de todas as regiões do Brasil (46% do Sudeste, 26% do Nordeste, 14% do Sul, 8% do Centro-Oeste e 6% do Norte).  

 

Segundo o estudo, a média de gastos durante a data em 2023 foi entre R$ 101 e R$ 500, sendo que cerca de 31% das pessoas afirmam que desembolsaram um valor acima do ano anterior.

 

Cerca de 51% dos consumidores adquiriram somente marcas que já conheciam e haviam comprado no passado, e 62% contaram que fizeram novas compras nas empresas mesmo após o fim das ofertas, o que indica a importância das estratégias de fidelização.

 

Contudo, 45% afirmaram que compraram tanto de varejistas que já conheciam como de novos também. Isso chama a atenção para concentrar os esforços em estratégias de marketing segmentadas, o que pode incluir campanhas via CRM, publicidade offline, parceria com influenciadores digitais, live commerce, etc.

Em relação aos canais preferidos para receber promoções de Black Friday, o e-mail foi o mais escolhido com 39%, já o WhatsApp é o segundo canal mais popular, escolhido por 21%.

 

A pesquisa ainda indica que 42% das compras se deram por uma necessidade prévia do consumidor, enquanto 12% foram impulsionadas por um anúncio nas redes sociais.

Sobre os fatores mais importantes durante a data, mais da metade dos entrevistados (51%) falaram sobre os preços baixos, em seguida apareceu o frete grátis (41%) e valor alto de desconto (30%).