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Empresas devem priorizar planejamento sucessório a partir de 2026

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 08/12/2025

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Foto: Adobe Stock


O planejamento sucessório tende a ocupar posição central na estratégia das empresas a partir de 2026, segundo avaliação de Silvinei Toffanin, fundador e CEO da Direto Group. Para ele, o próximo ciclo econômico exigirá articulação entre governança, finanças, estrutura societária e organização tributária.


Toffanin afirma que grande parte das empresas brasileiras opera hoje com fragilidades relevantes na preparação para mudanças de comando, sobretudo entre companhias familiares.


“As mudanças geracionais que ocorrerão entre 2025 e 2030 representam o maior movimento de transferência de comando e patrimônio da história recente do país. Empresas sem sucessão definida correm risco imediato de perda de valor, conflitos societários e descontinuidade operacional”, explica.


Dados citados pelo executivo apontam que empresas familiares representam 90% dos negócios no país, respondem por 65% do PIB e empregam 75% da força de trabalho privada. Apesar dessa relevância, 72,4% não possuem plano de sucessão formalizado e apenas 30% resistem à primeira troca de liderança. Entre 3% e 12% alcançam a terceira geração.


“Esses números explicitam um problema estrutural no mercado brasileiro. É preciso compreender que os planos de sucessão tratam sobre continuidade. Esse é um instrumento de preservação de valor e blindagem patrimonial, que precisa ser tratado como um pilar de governança, e não como tabu familiar”, afirma.


Entre os movimentos previstos para guiar as empresas a partir de 2026, Toffanin destaca a integração entre sucessão, governança e gestão patrimonial, envolvendo holdings familiares, acordos de sócios, protocolos, compliance e estratégias fiscais.


Outro ponto citado é o avanço da profissionalização, com maior presença de executivos externos e fortalecimento de conselhos consultivos e de administração. Por outro lado, há a necessidade de preparar sucessores com antecedência, por meio de treinamentos, desenvolvimento de liderança e acompanhamento técnico.


Além disso, é importante priorizar mecanismos de blindagem patrimonial e eficiência tributária. “A sucessão planejada reduz significativamente custos tributários e evita disputas judiciais longas e caras”, afirma Toffanin.


A comunicação interna entre familiares, sócios e lideranças aparece como condição para evitar disputas em processos de transição. Entre as recomendações listadas pelo especialista estão:


• Formalização de acordos societários e protocolos de família

• Mapeamento de riscos operacionais e patrimoniais

• Definição técnica de sucessores e plano de desenvolvimento

• Avaliação tributária da estrutura societária

• Criação de mecanismos de liquidez

• Profissionalização dos conselhos

• Separação entre patrimônio familiar e empresarial


“Planejar sucessão não significa abrir mão do comando; significa garantir que o legado sobreviva às próximas décadas. Sem isso, a empresa fica exposta a riscos que poderiam ser evitados com organização e técnica. Como uma nova onda de transição geracional deve ocorrer nos próximos 5 anos, é essencial que o planejamento e a organização tenham início”, afirma Toffanin.


Para o executivo, companhias que tratarem o tema como estratégia tendem a atravessar o próximo ciclo econômico com maior estabilidade, enquanto aquelas que postergarem a discussão podem enfrentar conflitos societários, impactos financeiros e perda de valor institucional.


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TAGS:Sucessão Empresarial,Direto Group, Governança
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