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12/03/2025
Bebidas RTD são tendência para o Carnaval de 2025
POR Melissa Lulio
EM 26/02/2025

Imagem: Pixabay
Apesar de a cerveja ser uma paixão nacional, o consumo da bebida não é uma unanimidade. A indústria sabe disso e, naturalmente, desenvolveu alternativas: Para quem não consome álcool ou é intolerante ao glúten, já existem opções. Por muito tempo, entretanto, a oferta para aqueles que têm preferência por outras bebidas alcóolicas ficou limitada ao vinho e aos drinks feitos sob demanda, por profissionais especializados na alquimia dos destilados. Nos últimos anos, entretanto, o mercado de bebidas Ready to Drink (RTD) mudou esse cenário.
A ascensão desse tipo de produto deu, aos consumidores, acesso a uma ampla variedade de opções alcoólicas prontas para o consumo – ou seja, sem a necessidade de preparo ou expertise em mixologia. As opções envolvem coquetéis engarrafados e enlatados e incluem até mesmo versões de clássicos como gin tônica e mojito.
Essa transformação foi motivada não apenas por uma questão de preferência do público, mas por diversas tendências de consumo – como a busca por experiências sensoriais diferenciadas, conveniência e praticidade. Para atender a um público exigente, investiu-se também em novas formulações e ingredientes, com receitas premium, destilados de alta qualidade e opções com baixo teor de açúcar ou calorias.
Diante dessa evolução, a categoria atraiu um público mais exigente e expandiu-se para ocasiões de consumo antes dominadas por cerveja e vinho. Assim, a categoria ganhou relevância. A tendência engajou grandes indústrias – como a Coca-Cola, que realizou uma parceria com a Jack Daniels – e inspirou a criação de startups focadas em bebidas RTD. Um exemplo nesse sentido é a Lovin Wine, que foi criada em 2020 e, por meio de um projeto de captação para startups, conseguiu 300 investidores em menos de 19h.
Com a entrada de novos players e a diversificação das ofertas, tornou-se necessário agregar propostas de valor diferenciadas aos novos produtos e marcas da categoria. A Dizzy’s, lançada em 2024, nasceu dessa consciência – de membros da Geração Z para o público da Geração Z. Apesar de esse mercado atender a demandas típicas dos jovens (maiores de 18 anos, é claro), a cofundadora da startup, Beatriz Gheneim, de 21 anos, teve a percepção de que os produtos poderiam dialogar melhor com esse público.
O desenvolvimento da Dizzy’s começou com uma imersão profunda no que os jovens realmente querem: praticidade, sabor e autenticidade. "Fizemos pesquisas, testamos sabores, analisamos tendências internacionais e definimos que nossa marca precisava ser ousada, sem rótulos e com uma identidade forte, sabor marcante, teor alcoólico na medida e ingredientes que se destacam no paladar”, conclui.
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Melissa Lulio
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