Com a confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no Brasil, redes de supermercado e do canal farma entraram em contato com a Companhia Nacional de Álcool (CNA) para consultar a possibilidade de aumento na produção de gel antisséptico para as mãos, tendo em vista uma corrida pelo produto.

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Donas das marcas Coperalcool, Zulu e Zumbi, a CNA já havia aumentado seus estoques para 30 dias, em vez dos habituais 10 a 15 dias. Agora, a empresa está viabilizando o segundo turno de trabalho na fábrica em Piracicaba (SP). E, caso feche contratos de exportação em negociação com China e Coreia do Sul, retomará a produção também em uma linha antiga que está parada.

O gel antisséptico costuma responder por 5% a 10% do faturamento da CNA, no entanto a previsão é de que essa participação suba para 20% a 25% neste ano em razão da preocupação com o avanço do Covid-19. 

Outra fabricante, a indústria química Remgold, registra neste mês vendas 6 vezes superiores às de fevereiro do ano passado. Por lá, uma equipe de funcionários trabalha até aos sábados no envasamento do álcool gel.

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