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A saudabilidade é uma tendência mundial e, no setor das bebidas, isso aparece fortemente com cervejas sem álcool. A categoria cresceu 200% entre 2020 e 2023 no Brasil, segundo a Euromonitor (de 197,8 milhões de litros para 649,9 milhões de litros). E, neste ano, deve ficar próximo de 1 bilhão de litros consumidos – um avanço de 53,8% em relação a 2023.

 

De forma semelhante, dados da Nielsen indicam que a cerveja sem álcool é o segmento que mais se desenvolve no País, com um crescimento anual mais de três vezes maior do que o da bebida tradicional. Contudo, a categoria ainda representa apenas 1,2% do volume total de cervejas. 

 

A tendência também já é percebida pelas principais indústrias do setor. A Ambev, por exemplo, registrou um crescimento de 20% na categoria em 2024 vs 2023 com as marcas Corona Cero e Budweiser Zero. A Ab Inbev, dona da Ambev, também teve um aumento de 23% na receita das bebidas não alcoólicas, e ao considerar somente a marca Corana Cero a evolução foi de 125%. A empresa também espera que a categoria cresça cinco vezes mais rápido na comparação com a versão tradicional entre 2023 e 2028. 

 

Já a Heineken viu um aumento de 10% no volume da Heineken 0.0. em 2024 – um crescimento superior à evolução de 8,8% no volume da marca tradicional e de 1,6% no volume de cervejas no geral do grupo. 

 

As indústrias também são as grandes responsáveis pelo aumento do segmento, por meio de investimentos em tecnologias para remoção do álcool cada vez mais avançadas. 

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