Dizem que algumas transformações são da água para o vinho. No caso de Mário Ceratti, a mudança foi da mortadela para a culinária vegana. Em 2017, a Ceratti, tradicional fabricante do embutido foi vendida para a norte-americana Hormel Foods. Parte do que recebeu pela venda da companhia da qual era sócio, o empresário investiu na Beleaf , startup criada em 2015 por um trio de empreendedores.

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A empresa produz pratos saudáveis vendidos em forma de marmitas congeladas. Todas as receitas respeitam o conceito plant-based, ou seja, usam ingredientes de origem vegetal e são preparadas do jeito mais natural possível, sem adição de conservantes, corantes e aromatizantes. Levam frutas, vegetais, tubérculos, leguminosas, cereais integrais, oleaginosas, sementes e cogumelos, preferencialmente orgânicos e provenientes da agricultura familiar.

A expectativa para 2019 é de vender 150 mil refeições, sendo cerca de 90% delas pela internet, inclusive com opção de assinatura para os clientes. Caso a meta seja atingida, a Beleaf fechará o ano com faturamento em torno de R$ 3 milhões. Após captar aproximadamente R$ 2,5 milhões de investidores-anjo – sendo mais de R$ 1 milhão aportado por Mário Ceratti –, a empresa se prepara para saltos maiores. Ainda neste mês suas refeições começarão a ser vendidas em lojas do Pão de Açúcar. Para o futuro, a empresa quer chegar a um equilíbrio entre os canais de venda: 50% no varejo e 50% via internet. Um dos objetivo já traçados é de comecializar 400 mil refeições em 2021, totalizando faturamento anual da ordem de R$ 8 milhões. 

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