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21/02/2025
Sem caixas, filas e atendentes. Seria esse o futuro dos supermercados?
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 09/01/2023
Foto: Divulgação
Sempre imaginamos um futuro robótico, onde máquinas fariam todo o trabalho humano. Com a automação cada vez mais presente em todo processo produtivo e a tecnologia invadindo nossa rotina - e sendo tão necessária, esse dia parece estar chegando. E não só na produção, essa automatização chega também lá na ponta, no atendimento, que aliás pode ser feito pelo próprio consumidor. E com a necessidade crescente de praticidade e agilidade, se faz ainda mais importante canais de atendimento simplificados para além do ambiente digital.
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O consumidor não quer se deslocar demais para fazer suas compras, o tempo é cada vez mais precioso. Ele quer uma loja a cada esquina, de preferência dentro de seu próprio condomínio. A rede Minha Quintandinha, de olho nesta nova modalidade de mercados autônomos, vem investindo em espaço menores dentro de condomínios que podem, inclusive, ser instalados em hotéis e academias.
Neste modelo, a autonomia e a praticidade são as grandes vantagens. Isso porque o modelo se baseia na ideia de “honest market”, em que os clientes são ativos em todo o processo de compra. Os consumidores saem ganhando por fazerem compras de forma simples e não precisarem se deslocar.
Quem inovou ainda mais foi o Grupo Muffato , com a inauguração, no final do ano passado, do primeiro supermercado 100% autônomo sob a marca Muffato Go. Localizado em Curitiba, a loja convida” o consumidor a cumprir sua jornada sem a necessidade de escanear códigos de barras ou de passar os produtos por algum tipo de caixa. A compra, que se torna mais simples e sem atrito, exige do cliente uma única tarefa – baixar o aplicativo no celular e cadastrar um cartão de crédito.
Feito isso, as portas da loja literalmente se abrem para o consumidor transitar, pegar seus produtos, colocá-los na cesta e ir embora, sem precisar enfrentar filas ou digitar senhas – uma proposta sedutora, mas que causa uma sensação de estranheza para quem experimenta o conceito pela primeira vez. O Grupo Muffato, responsável pelo lançamento da unidade, entende que haverá um período de educação e adaptação do consumidor, mas está convencido de que esse é o futuro.
Autoatendimento
Percorrer os corredores do supermercado, pegar todos os itens de que precisa e no final pagar diretamente no carrinho, sem fila no caixa com total autonomia de compra já é uma realidade. O Smart Cart, por exemplo, primeiro carrinho inteligente do Brasil e da América Latina identifica, soma e recebe o pagamento das compras.
Desenvolvido pela Nextop , está disponível para clientes do Grupo Enxuto , em Campinas (SP). É equipado com uma tela touch screen e um leitor de código de barras, onde o cliente pode acompanhar todo o processo da compra e fazer o checkout e pagamento no final.
O carrinho ainda conta com cinco câmeras e uma balança móvel do Brasil, que monitoram o que é colocado e retirado de dentro do carrinho garantindo a segurança e contribuindo com prevenção de perdas. Dentro da loja, os carrinhos possuem uma saída especial pela frente de caixa.
Para solucionar um dos desafios do autoatendimento, a Coop Italia criou uma forma do cliente identificar informações sobre os produtos FLV por meio de painéis de realidade aumentada. Basta passar na frente dos painéis e os próprios sensores de movimento reconhecem e exibem as informações.O supermercado italiano foi criado por um professor do MIT e pode inaugurar uma tendência para o futuro. Além dos valores, as informações exibidas nos painéis podem incluir ainda dados nutricionais, dicas para a conservação, entre outras.
O futuro chegou também nos CDS
Para agilizar o abastecimento e dar conta da capilaridade das lojas espalhadas pelo Brasil, a indústria investe também na tecnologia e maior independência de mão de obra. A Ypê inaugurou o primeiro Centro de Distribuição do Brasil de grande porte 100% automatizado.
Localizado em Amparo (SP), o CD 4.0, que está instalado no complexo onde fica a sede da empresa e 11 unidades fabris que produzem cerca de 500 SKUs, abastece todo o território nacional. São 45 mil m² - o antigo CD tinha 28 mil m² e ganhou mais 17 mil m². A transição de toda operação, inclusive de algumas decisões, para robôs, sem a necessidade de nenhuma intervenção humana, é o grande destaque do CD.
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