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Reformas de Bolsonaro serão suficientes para reduzir desemprego? Especialistas respondem

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 03/02/2019

Passadas as eleições que definiram os presidentes da Câmara e do Senado Federal, o cenário político brasileiro volta agora suas atenções para a possibilidade de aprovação das reformas propostas pelo governo de Jair Bolsonaro. A primeira delas é a da Previdência, cujo texto da proposta deve ser divulgado ainda neste mês. Na visão de seus defensores, ela é fundamental para mostrar compromisso de longo prazo do País com o controle das contas públicas, o que tende a atrair investimentos, inclusive internacionais, e a gerar novas oportunidades de emprego para a população. 

Caso confirmado, esse cenário seria bastante positivo para o setor de supermercados, uma vez que a população com emprego e renda em alta eleva seu poder de consumo. Mas será que a aprovação das reformas aumentará de imediato o ritmo de contratações? Para a maioria dos especialistas no assunto, a queda no desemprego não se intensificará de imediato, mas de forma gradual.

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Eduardo Zylberstajn, economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), acredita que ainda levará um certo tempo para que o otimismo do mercado financeiro se converta em ações práticas por parte dos empresários de todos os setores, como aumento de produção e reforço das equipes.

“Este ano deve ser melhor do que 2018, mas ainda não vai ser um ano de retomada robusta do mercado. A reforma da Previdência, na melhor das hipóteses, deve ser aprovada no meio do ano. E o empresário leva um tempo para voltar a investir com mais afinco em maquinário e contratações”, afirma  Zylberstajn.

Segundo dados do IBGE, no último trimestre de 2018, a taxa de desemprego ficou em 11,6%, uma pequena redução em comparação com o índice de 11,9% registrado nos três meses anteriores. Para o economista da Fipe, ainda deve demorar para o Brasil chegar a níveis baixos de desemprego como os de 2014, antes da crise, quando a população sem trabalho representava menos de 7% do total. “Em 2004, o desemprego estava na casa dos 11% e o Brasil precisou de quase uma década para chegar ao nível do pleno emprego. Agora, o País precisaria entrar em um ciclo de crescimento acelerado para que o desemprego baixe muito”, analisa Eduardo Zylberstajn.

Mais empregos no varejo 

Para Renan de Pieri, professor do Insper, neste ano o mercado de trabalho não deve apresentar grande aquecimento no setor industrial, no entanto ele acredita que o cenário seguirá mais positivo no varejo. “O mercado este ano terá o desafio de não só absorver os desempregados, mas empregar os desalentados que em algum momento vão voltar a procurar por novas vagas”, acredita.

Na avaliação de Mauro Rochlin, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a geração de empregos no quarto trimestre de 2018, que foi abaixo do esperado, revela quanto a recessão foi dura para o emprego e como a recuperação dos postos de trabalho segue lenta. Para ele, além das reformas, o governo deveria apostar em programas de concessão. “O Brasil tem uma demanda reprimida por obras de infraestrutura. A retomada do investimento, em áreas como transporte, óleo e gás, via licitações por parte do setor público, ajudaria a destravar projetos e a aquecer as contratações em setores que geram muitos empregos, como a construção civil”, avalia.

Para o professor da FGV, o governo ainda precisa mostrar, na prática, a que veio. “O discurso do governo está alinhado com o mercado, por isso ele ainda está otimista, mas quer ver o que sai do papel, quer que o governo entregue o que prometeu”, resume Rochlin.

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TAGS:Economia, Emprego, Desemprego, Bolsonaro, Política Econômica
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