Nos supermercados Hema, o futuro do varejo já chegou. O case da rede de lojas físicas pertencente ao gigante do e-commerce Alibaba é bem conhecido de quem acompanha tendências internacionais do setor. Mas o que nem todos sabem é que, além do ambiente futurista e da experiência de compra única, o supermercado chinês apresenta excelentes resultados, com vendas, em média, 30% superiores às de lojas tradicionais do mesmo formato.

O grande segredo é a utilização de dados de comportamento de consumo. Eles influenciam tudo nas lojas da rede: sortimento, layout, interação com o público, conexão entre os universos online e offline. Por mais bonitas e lúdicas que sejam as lojas, nada no Hema foi colocado ali por acaso.

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Os famosos tanques de frutos do mar (foto) são ótimo exemplo disso. Eles estão ali em respeito ao costume chinês de escolher peixes e crustáceos frescos. Mas isso outras lojas poderiam fazer. Acontece que no Hema o público pode levar a lagosta recém pescada pra casa ou então solicitar que seja preparada ali mesmo, tendo a possibilidade de degustar no restaurante da loja.

Todos os itens vendidos também podem ser escaneados para que o consumidor, por meio do app, saiba todos os detalhes a respeito dele. Por exemplo: quando a lagosta foi pescada, quais etapas foram cumpridas no processo de logística, etc. Tudo isso gera confiança ao público de um país que já passou por problemas sérios de contaminação de frutos do mar.

Ao fim da compra, quem não quiser carregar sacolas pode deixar os produtos lá mesmo que o supermercado se encarrega de entregar em qualquer endereço em um raio de até 3 km.

Vale lembrar que na China o uso de dados dos consumidores é permitido sem as restrições presentes na legislação brasileira e de diversos outros países.

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