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(4 Avaliações)Reportagem SA+ - 05/08/2021
Ovos apresentaram estabilidade. Saiba como está o índice geral de falta de produtos
Foto: Divulgação
Estudo realizado pela Neogrid mostra que o leite foi o produto que mais sofreu ruptura em junho, com o índice passando de 17,36% em maio para 21,53% em junho. Já os produtos à base de soja (24,07% contra 23,68%) e os ovos (16,98% ante 17,03%) registraram estabilidade. O índice geral também não apresentou mudança relevante, passando de 11,14% para 11,11% em junho.
De acordo com o levantamento, o movimento é atribuído a volta do consumidor às compras, motivado pela continuidade do pagamento do auxílio emergencial. "As pessoas criaram novos hábitos de consumo. Buscam produtos mais baratos em detrimento de marcas caras, o que lhes permite comprar em quantidade maior quando encontram boas promoções. Em contrapartida, o desafio do varejo é ajustar a demanda aos efeitos econômicos atuais, com equilíbrio entre o estoque e o volume de vendas", explica Robson Munhoz, CCSO (Chief Customer Success Officer) da Neogrid.
Outras categorias com rupturas elevadas incluem a granola, com expressivo avanço de 7,84% em maio para 14,91% em junho; a margarina, que passou de 12,08% para 13,10%; a farinha de arroz, 10,76% contra 12,58% e o álcool, cujo índice aumentou de 9,37% em maio para 12,45% no mês seguinte. Entre os destilados, o conhaque foi o que registrou maior ausência nas gôndolas, passando de 12,93% para 13,30%.
A preocupação com o controle do capital de giro é um dos principais motivos para a ruptura se manter alta. “Muitas vezes, o varejista deixa de comprar linhas de produtos completas, como por exemplo, ter na prateleira somente o sabor de geleia mais vendido ao invés de todas as opções de sabores. Isso também se aplica a muitas categorias que apresentam fragrâncias e tamanhos variados no portfólio. Esse fenômeno é chamado de ‘ruptura por mix’", explica Munhoz.
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