JBS encerra 1º trimestre com prejuízo líquido de R$ 1,45 bilhão

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Reportagem SA+ -

No período, a dívida líquida cresceu 26%, para R$ 83,7 bilhões, colocando a alavancagem em 3,14 vezes o Ebitda da companhia

Foto: Divulgação

A JBS encerrou o primeiro trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 1,45 bilhão, no mesmo período de 2022 a companhia havia registrado lucro de R$ 5,14 bilhões. A receita líquida recuou 4,6%, para R$ 86,6 bilhões - mesmo assim foi a segunda maior receita da empresa para o período, perdendo apenas para o primeiro trimestre de 2022. A geração de caixa livre saiu de R$ 2,75 bilhões negativos para R$ 6,12 bilhões negativos.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) contábil somou R$ 1,98 bilhão, queda de 79,8% em relação ao mesmo período de 2022, quando o lucro operacional somou R$ 9,84 bilhões. Em termos ajustados, considerando conciliação de ativos, indenizações, acordos, entre outros, o Ebitda foi de R$ 2,16 bilhões, queda de 78,6%. Neste item, a margem recuou 8,6 pontos percentuais, para 2,5%.

“Como apontamos no trimestre passado, esse período enfrentaria alta de custos dos insumos, inflação persistente e desequilíbrio entre oferta e demanda”, justificou no documento o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, listando ainda problemas de sazonalidade. “Todas as movimentações necessárias para reduzir o impacto dessas circunstâncias foram adotadas”, garantiu.

Ainda segundo Tomazoni, os detratores para o crescimento da companhia foram as operações americana e a Seara. “Nos Estados Unidos enfrentamos preço elevado de gado e achatamento da margem, além de uma performance comercial e operacional abaixo do esperado”, ressalta.

Seara  registrou receita líquida de R$ 10,3 bilhões, crescimento de 8,9% ante o mesmo período do ano passado, mas foi afetada por uma conjunção de fatores externos, especialmente no negócio de exportação de aves. Isso prejudicou as margens do negócio no período.

O documento destaca que a empresa continuou performando bem no mercado doméstico, que respondeu por metade da receita da unidade no período, totalizando R$ 5,2 bilhões, 13,5% mais que no 1T22. A categoria de alimentos preparados cresceu 13% no ano a ano e deve continuar crescendo com todas as expansões e modernizações industriais que estão sendo inauguradas pela companhia.

“Na Seara, enfrentamos desafios de queda de preço nas exportações, de alto custo de grãos e baixa produtividade na agropecuária, que impactaram custos e volume. Tomamos as medidas para reverter a produtividade no campo e o custo de grãos já se mostra mais favorável, afirma.

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Fonte: Infomoney

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