Dentro da mesma empresa, atualmente, há quem vivenciou o surgimento dos aparelhos de fax como uma grande revolução. E há também quem nunca tenha ouvido falar nisso. Como fazer com que gerações tão diferentes convivam bem no mesmo ambiente profissional?

Para Breno Paquelet, professor do MBA em gestão empreendedora da Universidade Federal Fluminense (UFF), o ponto de partida é tratar cada pessoa individualmente, afinal o ano em que cada um nasceu não define suas capacidades. O segundo passo é compreender que diversidade de pensamento é algo positivo e não significa que as pessoas tenham ideias totalmente incompatíveis.

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O terceiro aspecto é o mais importante, segundo Paquelet, que é especialista em negociações estratégicas pela Harvard Business School. Trata-se de estimular o diálogo entre os funcionários de diferentes gerações. "Ao se comunicarem, elas descobrirão seus pontos de similaridade e entenderão de onde surgem as divergências de pensamento", explica.

Além de aprimorar o respeito entre as diferentes faixas etárias, a iniciativa pode trazer outro ganho importante para a empresa: a realização de ações práticas no dia a dia, por exemplo combinando diferentes aspectos em que cada um é melhor, como conhecimento em tecnologia, inteligência emocional, experiência, criatividade, etc. Algumas empresas têm obtido sucesso ao implantar programas de mentoria mútua ou reversa. Breno Paquelet explica que, nesses processos, profissionais mais velhos dão mentoria aos mais jovens e também são mentorados por eles.  

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