Hiperlocalidade cresce e contribui para ampliar vendas no mercado de vizinhança

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Reportagem SA+ -

Pesquisa revelou que 88% das pessoas pretendem comprar mais do comércio local nos próximos anos, movimento que mostra a busca do consumidor por praticidade, conveniência e liberdade

Foto: Divulgação

Estudo realizado pela Kantar mostra que, no início da pandemia, 75% dos brasileiros demonstraram preferência por consumir no comércio próximo de casa, e essa tendência vai além do Brasil. Uma pesquisa da WD Partners  Research e da McKinsey  revelou que 88% das pessoas pretendem comprar mais do comércio local nos próximos anos. Esse movimento fez crescer a tendência de hiperlocalidade, conceito que consiste na ideia de proporcionar a melhor jornada possível para aqueles que habitam espaços específicos (bairros, cidades etc.). 

Uma outra pesquisa, esta feita pela Inteligência de Mercado Globo, sobre o cenário do varejo alimentar em 2021, apontou que os três principais atributos para o consumidor nos mercados de vizinhança  são, respectivamente: melhor atendimento e personalização, menos pessoas dentro do estabelecimento e flexibilidade no pagamento. O levantamento mostrou também que os mercados de bairro são a principal escolha para compras semanais (31,7%), ultrapassando hipermercados (30%), supermercados (29,4%) e atacarejos (21,6%).

Essa tendência não é nova e já vinha acontecendo antes da pandemia. “Agora, é necessário investir nos atrativos da hiperlocalidade para otimizar o relacionamento e fidelizar os consumidores, para que enxerguem esses minimercados, lojas autônomas, mercearias e padarias como a primeira opção de consumo", avalia Samuel Carvalho, diretor de Mercado de Proximidade na Linx, empresa especialista em tecnologia para o varejo.

Para o executivo, se as pessoas estão buscando mais praticidade, conveniência e liberdade na hora de comprar, cabe ao varejista se adaptar para entregar o máximo dessas exigências, mesmo que pouco a pouco. “O varejo de bairro, muitas vezes, é um estabelecimento tradicional que já conta com uma clientela fixa e nem sempre busca inovar. Daqui para frente, esse pode se tornar um erro clássico, considerando que os clientes estão buscando por experiências sem atritos e se digitalizando a cada dia que passa, e esperam encontrar tais critérios, independentemente do porte do negócio que frequentam", avalia.

"A ênfase em hiperlocalidade é reflexo do comportamento atual do consumidor, que está mais imediatista do que há 10 ou 5 anos. Essa perspectiva pode ser um impulso extra para o varejo de vizinhança, que com a evidência obtida na pandemia, pode trazer mais digitalização e manter a crescente observada desde 2020. Presença online com aplicativos próprios, e-commerce, serviço de delivery, disponibilização de todos os meios de pagamento, são alguns pontos que podem aperfeiçoar o negócio e colocá-lo como competição frente aos concorrentes. A implantação de softwares, por exemplo, pode ser uma ação certeira para alcançar tais recursos. E embora a hiperlocalidade fale mais do sentido geográfico de proximidade, o importante é se manter perto em todos os sentidos, virtuais ou físicos", conclui o executivo.

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Fonte: Terra

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