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05/05/2025
Heineken prevê alta de preço para mitigar aumento de custos
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 17/02/2022
Foto: Divulgação
Depois de amargar no Brasil uma queda anual de mais de 10% no terceiro trimestre de 2021, a Heineken reverteu o movimento e registrou expansão superior a 10% no período de outubro a dezembro do ano passado. No mundo, a empresa ambém reverteu o prejuízo líquido de 204 milhões de euros em 2020, para lucro de lucro líquido de 3,32 bilhões de euros (US$ 3,77 bilhões) no ano passado.
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No Brasil, a performance é atribuída ao crescimento contínuo da vendas dos rótulos mais caros e a retomada do consumo fora do lar, canal em que o grupo tem mais força de distribuição. “Nós fortalecemos nossa liderança no premium e crescemos [no segmento] quase 30% em volume, liderado por Heineken e Eisenbahn. Heineken 0.0 mais do que dobrou de volume, fazendo do Brasil o maior mercado global para extensão da linha”, diz a companhia no relatório de resultados.
Quando comparado ao período pré-pandemia, o principal rótulo da marca, a Heineken, dobrou o volume consumido. Outro destaque foi o crescimento de duplo dígito da cerveja IPA Lagunitas. O portfólio mainstream, composto por marcas como Amstel, Devassa e Tiger, cresceu cerca de 25% em volume. O segmento econômico, com Glacial, Kaiser e Bavaria, teve queda de quase 30%.
No ano passado, a empresa adotou a estratégia de investir menos nos rótulos mais baratos. Embora no consolidado do ano o volume tenha em torno de 1% a 3%, a política ajudou a ganhar participação em valor no mercado de cervejas. O avanço dos rótulos premium anulou esse recuo de volume.
Na operação global, o grupo registrou aumento no volume de cervejas de 6,2% no quarto trimestre e de 4,6% em todo o ano de 2021. Mas a inflação cresce em diversos países, o que deixar 2022 mais difícil. A projeção é de um crescimento de custos por hectolitro na ordem de 15%, devido a operações de hedge e aumento nos preços de commodities, energia e frete.
Para 2022, a empresa prevê aumentos de preços para mitigar o aumento de custos. “Compensaremos esses aumentos de custo de insumos por meio de preços em termos absolutos, o que pode levar a um consumo de cerveja menor”, disse Hao diretor financeiro da Heineken, Harold van den Broek, diretor financeiro. De acordo com ele, apesar do cenário, a empresa continua projetando uma margem de lucro operacional de 17% até 2023.
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