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Indústrias aumentam a produção de cerveja premium e enfrentam desafio com marcas populares

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 28/07/2025

Adobe Stock gôndola de bebidas cervejas supermercado

Foto: Adobe Stock


A indústria de bebidas tem ampliado seus investimentos no Brasil, com foco na modernização e expansão de fábricas para atender à mudança no padrão de consumo. Desde 2020, Ambev, Heineken e Grupo Petrópolis aplicaram juntas mais de R$ 17,5 bilhões no país, parte significativa nos últimos três anos.


A principal aposta das empresas está na flexibilidade produtiva, necessária para acompanhar o crescimento da demanda por cervejas premium e por bebidas com baixo ou nenhum teor alcoólico. De acordo com dados da Euromonitor, o mercado de cerveja no Brasil deve atingir 14,914 bilhões de litros neste ano, uma expansão modesta de 1% em comparação ao ano anterior.


Em contrapartida, segmentos específicos têm mostrado maior dinamismo. As cervejas com baixo ou nenhum teor alcoólico cresceram 18% em volume, atingindo 702 milhões de litros, enquanto as premium lager tiveram aumento de 4% em volume e um crescimento de dois dígitos em valor.


Ambev


A Ambev informou que investiu mais de R$ 10 bilhões desde 2020 para modernizar e ampliar sua operação no país. Parte desses recursos foi direcionada a fábricas do Nordeste, incluindo unidades no Maranhão, Bahia, Piauí, Pernambuco, Ceará e Sergipe.


Os aportes, que somam R$ 400 milhões, priorizaram o aumento da produção de marcas como Corona, Spaten, Stella Artois e Budweiser Zero.


A empresa acrescentou que, em 2025, inaugurou uma nova linha de produção em Goiás, voltada à fabricação de cervejas premium e garrafas retornáveis, com capacidade para 60.000 garrafas de vidro por hora.


Em Minas Gerais, a companhia destacou a instalação de novas linhas para envase de latas e garrafas retornáveis, com produção acumulada de mais de 15 bilhões de latas por ano desde 2020. Também está em construção uma fábrica de vidros no Paraná, com investimento estimado em R$ 870 milhões, destinada principalmente à expansão do portfólio premium.


Ao ser questionada sobre o desempenho do portfólio, a Ambev avaliou que suas marcas “core”, como Brahma e Antarctica, vêm crescendo em linha ou acima do mercado, com aumento de volume na casa de um dígito médio.


A companhia atribuiu parte desse resultado ao ciclo recente de investimentos e indicou que ainda enxerga espaço para crescimento no consumo de cerveja no país.


Por outro lado, reconheceu desafios com a Skol, uma das marcas mais tradicionais do grupo, que tem apresentado desaceleração nas vendas.


Heineken


Já a Heineken direcionou R$ 2,5 bilhões à construção de uma nova fábrica em Passos (MG), considerado o maior investimento da empresa no Brasil até o momento.


Além disso, a companhia expandiu suas unidades em Igarassu (PE), Alagoinhas (BA), Ponta Grossa (PR) e Araraquara (SP), além de modernizações em Jacareí e Itu, também no interior paulista.


O total de investimentos desde 2020 chegou a R$ 6,29 bilhões, destinados tanto à ampliação da capacidade quanto à adoção de práticas mais sustentáveis.


A empresa informou que os investimentos foram desenhados para atender ao avanço das marcas premium e também manter a produção das linhas “mainstream”, voltadas ao público de maior escala. Como exemplo, citou que a capacidade de produção da marca Heineken foi praticamente triplicada no Brasil graças à nova estrutura instalada.


Em relação ao segmento econômico, a Heineken destacou que continua acompanhando as mudanças de comportamento do consumidor. A empresa declarou que a diversidade do portfólio permite atender a diferentes perfis de consumo e realidades regionais, incluindo o segmento de menor preço, que permanece relevante para a estratégia.


Grupo Petrópolis


O Grupo Petrópolis, responsável pela marca Itaipava, também realizou aportes no país. Em 2020, concluiu a construção de sua maior fábrica, localizada em Uberaba (MG), com capacidade para produzir 11,4 milhões de hectolitros por ano.


O investimento foi de R$ 1,2 bilhão. A empresa afirmou que, mesmo com a perspectiva de crescimento modesto do mercado em 2025, sua estrutura atual permite atender à demanda sem a necessidade de novos aportes.


Fontes do setor, no entanto, apontam que a companhia tem operado com elevada ociosidade, reflexo direto da nova planta em Uberaba e da redução nas vendas.


A empresa passou a concentrar esforços em outras categorias, como bebidas energéticas e prontas para o consumo (RTDs).


A Petrópolis, que também atua nos segmentos de imóveis e logística, entrou em recuperação judicial em 2023. Analistas avaliam que a perda de participação no mercado de cervejas frente aos concorrentes Ambev e Heineken contribuiu para a crise da companhia.


No fim do ano, a empresa obteve um financiamento de R$ 328 milhões com o Banco Original, no modelo DIP (Debtor-in-Possession), que garante prioridade de pagamento. O recurso foi direcionado à manutenção das operações e à compra de insumos para o braço cervejeiro.


Fonte: Valor Econômico

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TAGS:Consumo,Ambev,Heineken, Petropólis
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