Funcionários brasileiros estão desmotivados e dinheiro não é a razão
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 07/12/2018
Amplo estudo realizado pela McKinsey entrevistou 167 mil pessoas para avaliar a saúde organizacional das empresas. Segundo as sócias da consultoria Ana Karina Dias e Anita Baggio, a nota média de motivação do profissional brasileiro é de 45 em uma escala que vai de zero a cem. O resultado é inferior aos cerca de 55 pontos registrados na média do resto do mundo.
A pesquisa Mega OHI Brasil 2018 ouviu funcionários de mais de 70 organizações de 18 segmentos de atividade, e percebeu que a desmotivação é ainda maior entre colaboradores da linha de frente.
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O principal motivo para estarem desmotivados não é o salário. Na verdade as duas principais razões de descontentamento são falta de reconhecimento e ausência de oportunidades na carreira. Segundo a McKinsey, a conclusão é clara: os programas de engajamento estão falhando na tarefa de energizar e motivar as equipes.
De acordo com Ana Karina Dias e Anita Baggio, a primeira medida a ser tomada pelas lideranças para resolver essa situação é reconhecer a importância dos funcionários para os negócios da empresa. O segundo passo tem a ver com promover a saúde organizacional como prioridade, reconhecendo sua importância estratégica.
Nos EUA, 74% dos executivos consideram os talentos da empresa mais importantes para o sucesso do que o próprio capital. Aqui no Brasil, segundo a McKinsey, apenas 35% dos executivos compartilham dessa opinião. É hora de mudar essa visão, afinal investimentos na saúde organizacional geram benefícios duradouros, de longo prazo. E organizações saudáveis geram, em média, três vezes mais retorno a seus acionistas.
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