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O GPA conseguiu reduzir em 61,2% seu prejuízo líquido durante o 1º semestre de 2025, devido ao bom desempenho das bandeiras Pão de Açúcar e Minuto. A receita bruta da companhia ficou acima de R$ 10 bilhões, um aumento de 5,2% em relação ao mesmo período de 2024. Na mesma comparação, o Ebitda cresceu 7,9%, ficando em R$ 828 milhões.

 

GPA descontinua projeto de expansão que já havia alcançado 71% de sua expectativa

 

A empresa também aproveitou a divulgação dos resultados para anunciar a redução de lojas a serem abertas. Previamente, os planos do GPA envolviam a abertura de 300 unidades entre 2022 e 2026.

 

Até o final do 2º trimestre foram abertas 213, sendo 177 no formato de proximidade, 13 de supermercados e 23 conversões. Segundo o Fato Relevante, a decisão foi influenciada pelo “ambiente macroeconômico mais desafiador e o avanço relevante já obtido no plano de expansão.”

 

Vendas em mesmas lojas de proximidade desaceleram e registram menor avanço dos últimos dois anos

 

Em relação aos resultados do 2º trimestre, um dos maiores destaques da empresa foi a desaceleração nas vendas em mesmas lojas das bandeiras de proximidade, que alcançaram 0,2% – o menor avanço dos últimos dois anos. Contudo, o formato cresceu 16,8%, principalmente pela forte expansão. Somente no período foram abertas 8 novas lojas.

 

Já o Pão de Açúcar teve um crescimento de 6,5% nas vendas em mesmas lojas. O crescimento da bandeira se mantém devido ao aumento no preço médio e estabilidade do volume. “Ao longo do trimestre, reforçamos a proposta premium com a conclusão do projeto super premium, a reinauguração de 12 lojas icônicas, aprimoramentos em serviço, sortimento e infraestrutura”, informa o comunicado.

 

Enquanto isso, o Extra Mercado avançou 4,8% nas vendas em mesmas lojas, que pode ser reflexo da revisão de sortimento e gestão de categorias iniciado no último ano.

 

A receita bruta do GPA durante o período foi de R$ 5 bilhões, aumento de 5,8% vs o 2T24. Desse valor, 50,2% correspondem as vendas totais do Pão de Açúcar, 31,9% ao Extra Mercado e 12,8% ao formato de proximidade.

 

O lucro líquido seguiu o mesmo caminho dos resultados semestrais, com queda significativa de 35%.  O Ebitda teve um avanço de 6,1% e registrou R$ 420 milhões.

 

O desempenho do trimestre foi impactado pelo efeito sazonal positivo na comparação anual, em especial pelo deslocamento do feriado de Páscoa para o 2T25.