Para Scott Fenwick, três tendências estão mudando os setores de varejo alimentar e de serviços de alimentação. No ponto de vista do diretor sênior de estratégia de produto da Manhattan Associates , empresa de soluções de tecnologia para supply chain e comércio omnichannel, cada uma dessas tendências é relevante por si só, no entanto ao olhar para elas de forma conjunta, é possível enxergar uma necessidade e uma grande oportunidade para melhorar o gerenciamento de estoque.  

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Nesse processo, os melhores frutos serão colhidos pelas empresas que aplicarem a tecnologia certa. Confira quais são as três tendências apontadas por Fenwick, além da análise sobre cada uma delas feita pelo especialista da Manhattan Associates:

1. Omnichannel

A primeira tendência que afeta empresas como as do setor supermercadista é a tentativa de fornecer novas e econômicas experiências de compras no mercado local. Como os consumidores estão exigindo mais velocidade e comodidade do que nunca, surgiram novas opções, incluindo entrega na calçada (sem a pessoa precisa entrar na loja), em pontos de retirada, e compra online e retirada rápida na loja, além da entrega em domicílio, com possibilidades adicionais a caminho. E mais: dados de mercado indicam que a popularidade dessas ofertas está pronta para uma explosão de crescimento

Assim como em outras indústrias, o omnichannel em supermercados e serviços de alimentação apresenta desafios de estoque. Várias experiências de compras estão sendo oferecidas ao consumidor, mas ainda precisam ser cumpridas na loja. Cada nova opção de atendimento cria uma nova fonte de demanda com seu próprio aumento e possíveis mudanças. Em suma, está mais complicado do que nunca ter os produtos certos no lugar certo, na hora certa.

Uma dificuldade adicional para o setor supermercadista é que as boas experiências dos clientes dependem do estoque suficiente do produto, evitando ruptura. Por outro lado, carregar muito o inventário afeta as margens – especialmente quando se lida com produtos perecíveis. O desafio é equilibrar o estoque e atender à demanda, de onde ela vier, minimizando quebras operacionais.

2. Produtos frescos são essenciais

O segundo fator de mudança é a crescente importância dos alimentos frescos. Com o crescente foco do consumidor em produtos não processados e orgânicos, o frescor é um diferencial importante e um fator crítico para manter a lealdade do cliente.

Obviamente, saber quantos alimentos frescos devem ir para o estoque é difícil, porque eles estragam. Sua loja precisa do suficiente para conquistar clientes e fidelizá-los, ao mesmo tempo em que minimiza o desperdício. Mais uma vez, o gerenciamento de inventário é a chave para equilibrar a capacidade de oferecer itens perecíveis, mantendo as margens.

3. A nova tecnologia cria benefícios permanentes

A terceira grande tendência evolui da introdução de uma nova tecnologia nas lojas, o que permite aumentar a capacidade de manter um inventário permanente e preciso.

Com a nova geração de soluções, as lojas podem evitar trabalhos repetitivos para se concentrar nos fundamentos da captura de alterações no inventário, em vez de realizar pedidos manuais. Essas ferramentas permitem recebimentos baseados em escaneamento quando novas remessas chegam ao centro de distribuição, ajustes de estoque quando os produtos são danificados acidentalmente. Utilizam, também, os melhores processos, como contagem de ciclos, para compensar os longos períodos entre os inventários físicos das lojas.

Esses avanços criam uma nova oportunidade para reduzir os pedidos manuais. Permitem, também, que as equipes centralizadas de compras aproveitem os princípios comprovados de otimização de estoque para automatizar grande parte da carga de trabalho de previsão e reposição. Os resultados são melhor gerenciamento de inventário e aprimoramento nas operações, uma vez que os funcionários passam a ter tempo para se concentrar nos consumidores e na integridade das próprias lojas.

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