Dificuldade para conseguir emprego? Neurolinguística pode ajudar
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 05/02/2019
Neste ano, 47% das empresas pretendem ampliar seu quadro de funcionários, conforme aponta uma pesquisa da consultoria Deloitte. Como se sabe, a entrevista é a porta de entrada para um novo emprego e, além de preparo técnico, o momento requer inteligência emocional, entre outros fatores porque a linguagem corporal pode contar mais pontos do que a experiência em si.
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Especialista em Programação Neurolinguística (PNL), o coach Alessandro Magalhães ensina como se destacar nessa etapa do processo seletivo considerada tensa para muitos profissionais em busca de recolocação. “A avaliação, em geral, é imparcial. As expressões e o comportamento são os fatores que mais influenciam na hora da contratação. Às vezes a pessoa não tem tanto conhecimento técnico, mas pode ser bem-sucedida em virtude das atitudes positivas e vencedoras, que contam mais do que o currículo”, percebe Magalhães.
Segundo o especialista, além de pesquisar sobre a corporação e a vaga pretendida, escolher a roupa adequada, chegar com antecedência e ser autêntico, também é importante saber gerenciar as próprias emoções e desenvolver inteligência emocional. Confira cinco dicas do coach Alessandro Magalhães para se dar bem no momento da entrevista de emprego.
1. Confie em si próprio
Sentir-se bem consigo mesmo e estar preparado emocionalmente são peças-chave para desenvolver um diálogo saudável com o recrutador. “É muito comum que a pessoa vá para a entrevista de emprego sentindo-se derrotada. Este é o primeiro grande erro, pois o corpo fala. É preciso mudar o mindset e adotar uma atitude positiva que naturalmente vai ser responsável por uma boa impressão”, explica.
2. Avaliação de mão dupla
Assim como a empresa analisa o candidato, ele também deve avaliar a vaga oferecida. “Um bom exercício é se perguntar: 'Eu quero trabalhar aqui?’, ter a postura de quem também está estudando o ambiente de trabalho, se a proposta condiz com o perfil”, recomenda Magalhães.
3. Construa um laço de empatia
Identificar como a pessoa se comunica é a dica de ouro. É possível construir um vínculo em que ela se mostra mais receptiva a ouvir o que se tem a falar. Procure, de maneira muito sutil, acompanhar os gestos do entrevistador. “Se, por exemplo, ele estiver de pernas cruzadas, discretamente cruze as suas. Inconscientemente, quando ao espelhar o que ele faz, cria-se uma empatia maior”. Olhar nos olhos, mas não ao ponto de intimidar, e ver se a pessoa está mais propensa a sorrir ou manter-se séria também contribuem nesse momento.
4. Respira e não pira
É importante manter a calma e controlar os gestos espontâneos durante a conversa com o recrutador. Gesticular em excesso pode ser um sinal de ansiedade ou demonstrar que está mentindo ou deixando de contar algo importante. É importante, ainda, ter consciência de que o entrevistador não é um amigo com quem se tem intimidade e evitar falar além do que foi perguntado e evitar usar gírias, assim como manter o respeito e um certo distanciamento físico, para mostrar conduta profissional.
5. Exponha uma atitude proativa
Demonstrar interesse em evoluir, por meio de aprimoramento, e ter proatividade somam pontos. As empresas buscam profissionais que não ficam esperando o trabalho “cair no colo”. É primordial demonstrar que possui autonomia para desempenhar as funções, antes mesmo que seja pedido.
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