A cervejaria Backer, de Minas Gerais, anunciou que irá retirar de circulação os lotes L1 1348 e L2 1348 da marca Belorizontina, depois que um laudo da Polícia Civil mineira constatou a contaminação de duas amostras com a substância dietilenoglicol.  

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As autoridades iniciaram investigação após uma pessoa morrer e sete serem internadas com uma doença misteriosa, cujos sintomas incluem problemas renais e neurológicos. Há indícios de que o quadro clínico apresentado pelos pacientes seja compatível com intoxicação por dietilenoglicol, substância comumente utilizada em processos de refrigeração com a função de anticongelante – mas sem contato direto com o produto. As investigações, no entanto, estão em fase inicial.  

Fundada em 1999, a Backer é uma das mais tradicionais cervejarias artesanais do Brasil. Depois de coletiva de imprensa realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais para informar os resultados da perícia, a empresa emitiu a seguinte nota:

"Após entrevista coletiva nesta tarde, a Polícia Civil divulgou laudo informando que a substância dietilenoglicol foi identificada em duas amostras recolhidas da cerveja Belorizontina na casa de clientes, que vieram a desenvolver os sintomas. Vale ressaltar que essa substância não faz parte do processo de produção da cerveja Belorizontina, fabricada pela Cervejaria Backer. 

Por precaução, os lotes em questão - L1 1348 e L2 1348 - citados pela Polícia Civil, e recolhidos na residência dos consumidores citados, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado. A Cervejaria Backer continua à disposição das autoridades para contribuir com a investigação e tem total interesse que as causas sejam apuradas, até a conclusão dos laudos e investigação." 

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