Foto: Adobe Stock

Dentro do lar, a categoria de sorvetes ainda não retornou aos níveis pré-pandemia. Para se ter uma ideia, no último verão, os consumidores buscaram por tamanhos menores e de menor desembolso. As embalagens abaixo de 1,5 litros, por exemplo, tiveram um aumento de 6 p.p. entre a temporada de 2021/2022 para a de 2022/2023. No mesmo comparativo, os picolés também apresentaram um crescimento, passando de 8% para 11%. 

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Apesar disso, o gasto médio também pulou de R$ 29 para R$ 33, e os destaques no aumento de consumo ficam entre pessoas acima de 50 anos, de classes A e B, moradoras do Leste e Interior do Rio de Janeiro, em atacarejos. 

Esses dados compõem uma pesquisa realizada pela Kantar , e indicam que, caso a temporada de 2023/2024 traga de volta o consumo dentro de casa pré-pandemia, haverá um aumento de 29%, mais de R$ 217 milhões, no faturamento.

Já fora do lar, no último verão, a categoria de sorvetes alcançou seu maior patamar – consumidores estavam dispostos a gastar em média R$ 36, um valor R$ 11 mais caro do que a média do verão anterior. Os brasileiros também demonstraram preferência por embalagens maiores, via segmento de potes, o que pode ser observado pelo crescimento de 14% no volume, pois o preço por litro pode ser até seis vezes mais econômico do que os picolés. 

“O desafio principal da categoria é resgatar compradores, tanto dentro quanto fora de casa, e estimular a frequência, que ainda é baixa. Também é válido desvincular o consumo apenas nas altas temperaturas, uma vez que outros períodos de compra podem impulsionar a retomada dos sorvetes”, ressalta Luisa Teruya, gerente de marketing da Kantar.

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