Por cerca de seis anos, o portfólio de produtos vendidos e entregues diretamente pela Amazon no Brasil se resumiu, basicamente, a livros. Quase todos os outros itens eram comercializados por parceiros do marketplace da maior empresa global de comércio eletrônico. Até que no final de janeiro a empresa anunciou a adoção de estoque próprio para 120 mil itens de 15 categorias. Apenas sete meses depois, ampliou em 70% esse sortimento e conta agora com mais de 200 mil produtos disponíveis para venda direta.

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A informação foi divulgada por Alex Szapiro, CEO da Amazon Brasil, durante o evento Latam Retail Show. A ampliação do mix, segundo ele, é focada em produtos que "resolvem problemas dos clientes". Os novos itens vão desde variedade de peças de vestuário até artigos de nicho, como discos de vinil. A companhia conta com centro de distribuição em Cajamar, na Grande São Paulo.

Um dos desafios no País, segundo seu principal executivo, é o entendimento por parte dos fornecedores do modo pelo qual a Amazon opera. Alex Szapiro exemplificou ao contar sobre reunião com um fabricante na qual demonstrou interesse em ter todo o portfólio daquela indústria no inventário, inclusive itens de curva C, D e E. "Eu disse que queria ter isso no meu site, porque se alguém procurar vai achar na Amazon. Ele não entendia e só queria fornecer uma parte. É algo que tem que ser construído", observou Alex Szapiro.

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