Foto: Stock Adobe

Estudo realizado pelo Instituto Akatu e GlobeScan mostra que a maioria dos brasileiros (64%) estaria disposto a pagar mais caro por produtos saudáveis e produzidos de forma sustentável. O estudo é realizado anualmente e acompanha atitudes e comportamentos do consumidor relacionados a estilo de vida. A edição deste ano foi feita em 31 países e, no Brasil, entrevistou 1.000 pessoas.

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“A partir do momento em que a pessoa compreende o porquê esse produto é um pouco mais caro, se entende que isso está por trás daquele atributo de sustentabilidade, ela fica mais disposta a pagar por isso. Precisa ter esse entendimento e aqui tem uma grande oportunidade para as empresas trabalharem”, explica Bruna Tiussu, gerente de Comunicação do Akatu.

Quase a totalidade dos entrevistados (98%) reconhece que o preço desse produto é mais caro. De acordo com a executiva, existe uma diferença entre 30 e 40 pontos porcentuais da diferença entre vontade, desejo e ação. “A gente vê que existe uma predisposição um pouco maior, tanto do desejo quanto da ação, quando a gente fala em saúde em detrimento do ecologicamente mais correto”, avalia.

O estudo mostra ainda que 74% dos entrevistados afirmam que têm interesse em promover mudanças para um estilo de vida mais saudável, no entanto, apenas 34% disseram ter mudado algo de fato.

Em relação às mudanças para um estilo de vida mais ambientalmente amigável, o percentual de desejo de mudança alcançou 59%, e 25% disseram ter feito grandes mudanças nesse sentido.

Os brasileiros, segundo o levantamento, estão mais preocupados com os problemas globais do que a média mundial.  O percentual de brasileiros que acreditam estar fazendo tudo o que podem para proteger o meio ambiente passou de 68% para 72%.

Metade dos brasileiros (50%) disseram que as decisões de compra são muito influenciadas por marcas que impulsionam a agricultura sustentável e que desenvolvem programas de uso eficiente de água. Para 54%, a decisão de compra é influenciada por marcas que desenvolvem programas de reciclagem/reúso de embalagens e que proporcionam ajuda humanitária.

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