Foto: Divulgação

A roda de conversa sobre os Caminhos ASG: conexões sustentáveis, realizada pela Ypê nesta semana, em São Paulo, contou com a participação de Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos; Gabriela Rozman, gerente sênior de Direitos Humanos e Trabalho no Pacto Global da ONU; Daniela Garcia, CEO do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, e foi mediada pelo diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Ypê, Pedro Rubião.

 

Além do debate, a Ypê lançou seu Relatório de Impacto 2023 e trouxe um balanço positivo sobre as açõessocioambientais e de governança corporativa.

“Este é um ano em que a gente divulga pela primeira vez o nosso relatório, no formato de ‘conexões sustentáveis´. Sabemos que ninguém faz nada sozinho, por isso contamos com o apoio dos nossos principais parceiros nessa jornada”, afirma Pedro Rubião, da Ypê.

Os desafios

Para Caio Magri,do Instituto Ethos, as empresas brasileiras ainda precisam fazer um grande esforço para desenvolver estratégias efetivas, que gerem resultados.

“A situação que a Ypê enfrenta no Brasil, por exemplo, é diferente de outras empresas estrangeiras. O esforço para combater a desigualdade dentro da nossa sociedade me parece muito maior, desafiador, porque estamos entre os 10 países mais desiguais do mundo. Por isso, precisamos trazer aqui uma agenda ambiental, social e de governança corporativa (ASG),com alternativas, sugestões, encaminhamentos, propostas e ferramentas”, destacou.

A importância do Pacto Global da ONU

Uma das propostas para ajudar o mundo a ser um pouco mais justo e sustentável foi a criação dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS). Ao todo foram definidos 17 ODS, com temas que impactam a vida da sociedade.

“Somos uma país desigual, com diversos impactos naturais que interferem em nossas vidas. Por isso, o Pacto busca engajar as empresas e pedir para que elas olhem para si, dentro de suas operações, serviços e cadeias, afinal elas têm o poder de impactar de forma positiva ou negativa a sociedade e o planeta”, explica Gabriela Rozman, da ONU.

Relatório de Impacto 2023

A Ypê destacou em seus resultados as ações que vem realizando nas áreas de: Gestão de Pessoas; Responsabilidade Socioambiental, que inclui a adesão ao Pacto da ONU, os projetos para a preservação e o uso racional da água (desde 1950); o uso de materiais sustentáveis, com destaque para o projeto Bio-10 que reduziu em 10% o uso dos ativos fósseis; as reduções dos níveis de energia, o combate à corrupção, entre outros.

Para Daniela Garcia, do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, todas essas ações demonstram como uma boa liderança pode estar alinhada a um propósito. “Percebemos que em empresas como a Ypê, as lideranças decidiram olhar para o Pacto e ir além. É quase como criar todos os dias produtos a serviço da geração de impacto e não ao contrário. Ou seja, produzir algo a serviço da sociedade e do meio ambiente".