21/10/2025
Veja a estratégia que movimentou R$ 100 bi e pode ser a chave para aprimorar a regionalização das campanhas
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 21/10/2025

Ação de live marketing feita pela Sprite. Foto: Divulgação
O live marketing movimentou mais de R$ 100 bilhões no último ano, segundo o Anuário Brasileiro de Live Marketing. A estratégia, que consiste em criar experiências e interações ao vivo entre marca e público, tem sido usada pelas empresas para gerar mais engajamento, criar conexão emocional e impulsionar resultados. Esse tipo de ação também tem auxiliado em um grande desafio enfrentado pela indústria: a regionalização.
Em um cenário onde 48% dos brasileiros comprariam mais de marcas que representassem melhor suas regiões e culturas (de acordo com a pesquisa da MindMiners), entender as identidades e utilizá-las para criar conexões genuínas com o público deveria ser regra no marketing digital. Contudo, muitas campanhas ainda se apoiam em estereótipos como carnaval, futebol e praia.
Por isso é essencial estudar a cultura e diferentes identidades e fomentar a inserção de pessoas e fornecedores locais nas campanhas publicitárias. O live marketing entra em cena permitindo interagir direta ou indiretamente com o público para que as marcas compreendam e representem as regionalidades de forma mais singular.
“Campanhas de live marketing aguçam os consumidores, engajando, retendo vendas e valorizando costumes verdadeiros, sem cair em estereótipos”, explica Ramon Prado, sócio e CEO da HUSTLERS.BR. O executivo ainda aponta que o live marketing pode fazer com que o consumidor se sinta parte da marca.
“Criar experiências culturalmente relevantes fortalece a marca como parte da comunidade. Trabalhar com criadores regionais evita estereótipos e demonstra respeito, ao mesmo tempo que resgata símbolos culturais por meio de vivências imersivas”, conclui Ramon.
Notícias relacionadas
Encerram-se hoje (20/10) as inscrições para os cases do Prêmio Top Trade 2025

Retail media avança em 2025 com foco em categorias de consumo recorrente
