30/10/2025
Transformação digital exige integração entre áreas e colaboração mais próxima com a indústria
POR Bárbara Fernandes
EM 23/10/2025

Foto: Adobe Stock
Mais do que investir em tecnologia, o varejo alimentar precisa escolher parceiros capazes de transformar dados em resultado. O sucesso dos planos comerciais passa por fornecedores que compartilham informações, têm governança e atuam com foco conjunto em execução e crescimento — um movimento que exige maturidade e cooperação em toda a cadeia.
Cabe apenas ao varejo
A transformação digital é uma prioridade ainda em andamento para a maioria das empresas do canal alimentar. Aumentar o investimento em tecnologia e análise de dados se mostra cada vez mais fundamental para transformar informações brutas em insights acionáveis, capazes de orientar decisões mais rápidas e assertivas.
Outro ponto-chave é a busca proativa por fornecedores que contem com uma mentalidade colaborativa e estejam dispostos a liderar processos com base em dados e não apenas em negociações de preço.
Além disso, é preciso enfrentar um desafio interno: quebrar os silos que ainda existem entre áreas, como merchandising e supply chain, o que limita a eficiência operacional e atrapalha a execução dos planos no ponto de venda.
Como selecionar fornecedores para desenvolver os planos
O sucesso de um plano comercial também começa por um fornecedor parceiro. Confira 4 fatores que precisam ser considerados:
1. Relevância para o negócio
2. Disponibilidade de recursos
3. Compromissos com execução e governança
4. Abertura para troca de dados
A indústria precisa ficar atenta
Para essas empresas, a complexidade reside em se adaptar às necessidades de cada varejista. “Muitas vezes o time comercial precisa lidar com diversas redes, cada uma em um nível diferente de maturidade. Isso gera um problema enorme de visibilidade da execução e insegurança nos investimentos”, explica Alex Terra, CEO da Midfy.
Outro gargalo é a carência de ferramentas específicas para gerir planos comerciais conjuntos, o que torna o processo excessivamente manual e desvia o foco da estratégia.
Nesse contexto, posicionar-se como o parceiro certo faz toda a diferença: em vez de competir apenas por preço, a indústria precisa se destacar como fonte de insights sobre o consumidor e o mercado, oferecendo valor estratégico e sustentando o crescimento de longo prazo.
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