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Os tutores de animais de estimação nunca foram tão numerosos no mundo todo. No Brasil, o percentual de pessoas que têm um Pet atingiu 71%, de acordo com pesquisa da Mintel. É o segundo maior índice, perdendo apenas para os Estados Unidos. No entanto, a mudança mais significativa é o motivo pelo qual se adota um animalzinho.

Se você se arriscou a dizer que é para ter uma companhia...bem, é mais do que isso. As pessoas querem que seus Pets as ajudem com problemas reais de suas vidas, como depressão, ansiedade e até mesmo doenças cardíacas.

Essa expectativa potencializa ainda mais o novo papel desempenhado pelos animais de estimação de serem tratados como filhos. Só no Brasil, esse é o sentimento de 92% dos tutores. Diante disso, essas pessoas estão alterando suas decisões de consumo.

Uma mudança grande é a transferência de atributos associados ao consumo humano para as categorias de itens para Pets. Isso é bastante claro quando se trata da busca por alimentos mais saudáveis e por produtos de higiene e limpeza com ingredientes naturais.

Já há inclusive tutores que estão adaptando a forma de limpar a casa, adotando metodologias alternativas para evitar restos de comida, tecidos ou cabelos que possam ser ingeridos pelos Pets, sob o risco de passarem mal.

Adaptar as lojas a essa nova realidade passa por ajustes no sortimento, no espaço dedicado às categorias envolvidas e até por entender melhor qual é a solução de consumo que o tutor gostaria de encontrar na sua loja. Ao entender melhor o perfil do consumidor, você consegue fazer definições importantes, como o tipo de missão de compras que vai atender: rotina, reposição, destino, conveniência.

As vendas online podem ser estratégicas para categorias em que há forte concorrência de lojas especializadas, como a de Pet. Isso porque o e-commerce pode funcionar como uma extensão do sortimento oferecido nas gôndolas físicas. Em outras palavras, o ponto principal é sempre analisar, se aprofundar e conhecer bem o cliente e suas motivações.