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31/07/2025
Morango do amor: supermercados registram crescimento nas vendas da fruta após viralização
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 30/07/2025

Foto: Adobe Stock
A circulação de vídeos sobre o preparo de uma receita chamada "morango do amor" nas redes sociais provocou um crescimento significativo na demanda por morango in natura e por itens utilizados no preparo de doces.
O impacto foi sentido por supermercados do Rio de Janeiro, que registraram aumentos expressivos nas vendas e modificações no comportamento de compra dos consumidores.
Dados da Asserj (Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro) mostram que a procura pela fruta cresceu até 170% em algumas redes. A busca por corantes alimentícios vermelhos também aumentou, com variações de até 42% nas vendas.
O cenário afetou não apenas o setor hortifrúti, mas também os segmentos de confeitaria, embalagens e produção artesanal. De acordo com Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ, o episódio indica como tendências digitais podem influenciar diretamente o desempenho do varejo.
Impacto no varejo
Em redes como a Redeconomia Reunidos, o aumento foi registrado de forma imediata. A empresa relatou que a procura pelo morango cresceu 170% e a dos corantes, 42%, o que levou à escassez do produto em fornecedores.
A rede Supermarket Floresta observou crescimento de 40% nas vendas da fruta e passou a incluir no portfólio um produto derivado da tendência: a coxinha de morango.
Na Terê Frutas, a introdução do produto no catálogo ocorreu após o aumento na demanda. a rede informou que os estoques se esgotaram rapidamente e a produção se tornou constante.
A fornecedora Adonai relatou reforço na produção diária após registrar uma elevação de 20% nas vendas.
A rede Hortifruti Natural da Terra também registrou crescimento. A venda de morangos aumentou 71% em relação ao mesmo período do ano anterior. O apelo visual e a disseminação da receita nas redes foram determinantes para o aumento.
A Asserj atribui a escassez de insumos à velocidade com que a tendência se espalhou. A demanda superou a capacidade de resposta dos fabricantes, especialmente no caso dos corantes alimentícios.
Segundo a entidade, o setor varejista pode se preparar melhor para situações semelhantes por meio do monitoramento de redes sociais e da flexibilização da cadeia de suprimentos. A instabilidade é um dos principais riscos associados ao consumo impulsionado por tendências digitais, mas movimentos como este também geram oportunidades comerciais que permanecem no mercado mesmo após o fim do pico de procura.
Fonte: Diário Carioca
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