Intenção de lançamentos no setor de alimentos cresce 41,4% em agosto

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Durante o mês de agosto, houve um aumento de 18,6% na intenção da indústria de lançar produtos em relação ao mês de julho (sem considerar a sazonalidade) e de 0,9% em comparação com mesmo período de 2023. 

 

Um dos maiores destaques foi o setor de alimentos, que liderou o ranking com um aumento de 41,4% na comparação ano a ano e de 17,1% em relação ao mês que o antecedeu. No acumulado dos últimos 12 meses, a categoria também registrou uma crescente de 24,9%. 

 

Os dados são do Índice GS1 Brasil de Atividade Industrial, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.

Sobre os resultados positivos, Virginia Vaamonde, CEO da Associação, destaca que “trata-se do melhor resultado para o mês de agosto desde 2018, impulsionado pelas vendas de final de ano, uma vez que, no quarto trimestre, datas comemorativas como Dia das Crianças, Black Friday, Natal e Ano Novo incentivam a indústria a renovar seu portfólio de produtos, trazendo novidades para o varejo e o consumidor”.

 

As bebidas também apresentaram um aumento na comparação com julho (+17,1%), porém, na relação ano a ano, houve uma queda de 37%. O acumulado dos últimos 12 meses também é negativo, com redução de 4,2%.

 

Dentre as regiões do Brasil, o Centro-Oeste se destaca com o maior crescimento na comparação entre o mesmo período de 2023 e 2024 (+34,4%) e no acumulado dos últimos 12 meses (+33,8%). Enquanto isso, o Sudeste apresentou a maior alta em relação ao mês anterior (+11,3%). Por outro lado, o Nordeste lidera as principais quedas em todas as comparações.

 

Já em relação aos estados, Minas Gerais sai na frente tanto na comparação mês a mês, com alta de 44,5%, como no ano a ano, com aumento de 22,5%. No acumulado de 12 meses, o destaque é o Espírito Santo, com acréscimo de 18,1%. As maiores quedas ficam com a Bahia, que apresentou um decréscimo de 33,3% em relação a julho e de 38,1% em comparação com agosto do ano passado, e o Rio Grande do Sul que aumentou apenas 3,5% na intenção no acumulado dos últimos 12 meses.