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Especialista levanta possíveis razões para a escassez de mão de obra

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 26/08/2025

Adobe Stock Colaborador

Foto: Adobe Stock


O varejo e a indústria enfrentam uma aparente contradição: milhares de vagas abertas e falta de candidatos. Embora parte da dificuldade seja atribuída à falta de profissionais qualificados, especialistas defendem que a raiz do problema é mais profunda e menos debatida: a precariedade das condições de trabalho.

 

“Muitos empregadores ainda tratam o trabalhador como peça de reposição. Ignoram que trabalho precisa ter sentido e oferecer dignidade. Por isso o desinteresse por certas vagas. O problema está ligado à insalubridade, baixos salários e culturas organizacionais ultrapassadas”, afirma Bruna Antonucci, psicóloga e especialista em liderança humanizada.


Os números confirmam a mudança de cenário. Dados do Caged indicam que, em 2024, o Brasil encerrou o ano com mais de 600 mil vagas abertas sem preenchimento, principalmente em funções de baixa ou média complexidade. No mesmo período, mais de 3,8 milhões de brasileiros formalizaram registro como MEI — um recorde histórico que sinaliza a busca por alternativas ao emprego tradicional.

 

Segundo Bruna, a pandemia acelerou esse movimento. “A experiência coletiva de isolamento deixou claro que saúde mental, tempo com a família e propósito não são luxos, mas prioridades. As empresas que ignoram isso agora sofrem com alta rotatividade, baixa adesão e dificuldade de retenção.”


Bruna Antonucci, psicóloga e especialista em liderança humanizada. Foto: Divulgação

 

O fenômeno é mais evidente em vagas operacionais, com jornadas extensas, esforço físico e pouca perspectiva de crescimento. “A pessoa olha para a vaga e pensa: por que eu faria isso por R$ 1.400 e sem reconhecimento?”, provoca a especialista.

 

Pesquisa da consultoria Gartner reforça o diagnóstico: 78% dos entrevistados afirmam que não aceitariam um trabalho que prejudicasse sua saúde mental, mesmo diante de necessidade financeira. Entre a geração Z, qualidade de vida tornou-se critério decisivo para aceitar ou recusar uma proposta.

 

Essa transformação no perfil do trabalhador, aliada à expansão da economia digital e do empreendedorismo, desafia empresas a repensarem práticas internas. “Hoje, quem contrata precisa entender que o trabalhador não busca apenas um salário, ele quer respeito, propósito e qualidade de vida. Ignorar isso é decretar a própria escassez de mão de obra”, conclui Bruna.

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TAGS:RH, Colaboradores,Gestão e negócios
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