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Entenda a jornada de empresa familiar para uma governança corporativa do GPA

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 27/06/2024

Entenda a jornada de empresa familiar para uma governança corporativa do GPA

Foto: Divulgação


O processo de sucessão pode ser desafiador, e no GPA isso não foi diferente. Valentim dos Santos Diniz imigrou de Portugal e fundou a empresa em 1948 em São Paulo. Na época, a pequena loja especializada em doces vendia pães e outros produtos básicos. Anos depois, já mais estruturada, a empresa passou para a segunda geração, porém o processo foi conflituoso. 

 

Houve brigas entre os irmãos, e no final Abílio Diniz recebeu 16% da companhia, enquanto Alcides e Arnaldo Diniz ficaram com 8% cada, e as filhas Vera, Sonia e Lucila ganharam 2% cada. 

 

Como principal acionista e à frente da gestão, Abílio foi responsável por impulsionar o crescimento da empresa, porém o executivo não queria repetir os erros do passado e se assegurou para que a próxima geração não passasse pela mesma conturbação.  

 

Assim, e após diversas reuniões e reflexões, em 2002 a família Diniz decidiu que não haveria mais uma sucessão familiar na liderança da empresa. Com isso a companhia passou a ser 100% profissionalizada – uma decisão que passou a ser executada em 2003, evitando possíveis conflitos internos. 

 

Ana Maria Diniz, filha mais velha do empresário, e candidata natural à sucessão trabalhou na empresa por 17 anos. Após a decisão, ela e seus irmãos passaram a integrar o conselho da GPA. Hoje em dia, a empresária atua como conselheira na Península Participações, o family office da família, e na sua startup de economia criativa no setor de alimentos, o Polvo Lab.

 

A Península foi criada depois da venda de ações do GPA e separação dos ativos imobiliários. A empresa funciona como gestora de investimentos e nos últimos anos se consolidou como uma das principais e tradicionais do setor no país.


Venda de postos para redução na alavancagem financeira

 

Por meio de um Fato Relevante, o GPA anunciou ontem (26) que havia concluído a assinatura dos contratos definitivos para a venda das operações de 71 postos de combustíveis por aproximadamente R$ 200 milhões

 

Desses, 49 postos localizados em São Paulo foram adquiridos pelo Grupo Ultra, detentor dos Postos Ipiranga, por R$ 130 milhões. As outras 22 operações, distribuídas por mais oito Estados brasileiros, foram compradas por outras empresas que não foram reveladas.

Até a efetiva transferência aos compradores, os postos em funcionamento permanecerão sendo operados pelo GPA. Assim, os resultados das operações também serão agregados à companhia.

“A venda dos Postos marca a última etapa do plano de vendas de ativos não core iniciado em 2023, que objetiva a redução da alavancagem financeira com a diminuição da dívida líquida e, consequente, reforço da estrutura de capital”, destaca o GPA no comunicado.

 

Fonte: Bloomberg Línea e Fato Relevante

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TAGS:Sucessão,GPA, Vendas
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