14/09/2025
Consumidores das classes D/E são multiplataforma e pretendem aumentar gastos em 2025
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 12/09/2025

Foto: Adobe Stock
Metade da população brasileira ainda é pouco compreendida por marcas e instituições, apesar de seu peso social, cultural e econômico. É o que indica o estudo “O Brasil Invisível”, conduzido pela Data Makers em parceria com a ESPM e a Gerando Falcões, com 2.465 entrevistados de diferentes classes sociais entre abril e maio.
Os resultados apontam que 59% dos consumidores das classes D/E pretendem aumentar seus gastos em 2025, superando as classes C (55%) e AB (52%). A digitalização nesse grupo é quase universal: 91% acessam a internet diariamente, número próximo ao das classes mais altas.
O consumo de mídia é multiplataforma, com forte presença nas redes sociais e ainda relevante participação da TV aberta, assistida diariamente por 65% desse público. O celular é um importante canal de compra: 49% preferem adquirir produtos via smartphone, enquanto 25% priorizam lojas físicas.
Influenciadores digitais têm peso na decisão de compra
O levantamento mostra também que o consumidor de baixa renda lidera o apoio a causas sociais, ambientais e de saúde. Entre eles, 88% valorizam os direitos dos idosos, 87% os direitos das pessoas com deficiência e 79% apoiam pautas ligadas à sustentabilidade.
Apesar desse protagonismo, seis em cada dez entrevistados afirmaram não se reconhecer em campanhas publicitárias, percentual superior ao das classes C (54%) e AB (50%). A rejeição cresce diante de anúncios com apelo erótico, figuras polêmicas ou sem alinhamento ético.
A pesquisa indica ainda que influenciadores digitais têm peso na decisão de compra: 51% afirmaram que comprariam produtos recomendados por criadores de conteúdo, índice próximo ao registrado nas classes mais altas (58%).
Fonte: Mundo do Marketing
Notícias relacionadas

Oportunidade: cafés especiais crescem cerca de 15% ao ano no Brasil

Varejo alimentar é o único a registrar crescimento em agosto

Varejo alimentar mantém alta no faturamento acumulado do ano, apesar de queda em unidades
