Como o e-commerce impactou os resultados dos maiores varejistas do Brasil

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Com a crescente digitalização e mudanças no comportamento dos consumidores, as vendas online se tornaram uma extensão natural das operações tradicionais do varejo alimentar e, cada vez mais, vemos sua influência nos resultados trimestrais. 

 

O GPA, por exemplo, registrou um aumento de 15,6% na receita bruta das compras online entre abril e junho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Assim, a receita no canal chegou a R$ 524 milhões – cerca de 10,9% da receita bruta da empresa. Além disso, o GPA também apresentou aumento de 1,5 p.p. na penetração do canal, alcançando 12,6%.

Parte desses resultados se deve à estratégia que prioriza produtos perecíveis e à mudança no modelo de distribuição do e-commerce. Antes, os produtos saíam do Centro de Distribuição, mas agora são despachados diretamente da loja mais próxima do cliente.

Já o Cencosud alcançou receita líquida de R$ 74 milhões no e-commerce, o que representa cerca de 2,8% da receita líquida total da empresa. Esse percentual também marca um crescimento de 39,6% no comparativo ano a ano. Enquanto isso, a taxa de penetração do canal ficou em 2,9%, um aumento de 0.8 p.p. com 2T23.

O programa de assinatura Prezunic Prime também é um dos destaques, representando 20% das vendas no digital.

O Atacadão, bandeira de atacarejo do Carrefour, também apresentou um resultado interessante no segundo trimestre – 7% do total de vendas é do e-commerce. Considerando a receita bruta da marca, isso equivale a aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Em relação ao 2T23 essa participação teve um aumento de 2,7 p.p., fortemente impulsionado pelas vendas B2B.

 

De forma semelhante, o Sam’s Club, supermercado de clube de compras também do Carrefour, registrou uma participação de 6,2% do e-commerce em sua receita, o que equivale a cerca de R$ 103,2 milhões.