Em um mercado cada vez mais competitivo, veloz e orientado por dados, a simples negociação comercial já não basta. A colaboração entre indústria e varejo precisa ser mais estratégica, integrada e eficiente — e é nesse contexto que o Joint Business Planning (JBP) ganha protagonismo.

Mais do que uma metodologia, o JBP representa uma mudança de paradigma nas relações comerciais. Ele transforma a negociação tradicional em um processo contínuo, baseado em planejamento conjunto, execução estruturada e monitoramento constante, garantindo que ambos os lados — e também o consumidor — saiam ganhando.

JBP na prática: colaboração com inteligência

O modelo de JBP parte da premissa de que crescimento sustentável só é possível quando todos os envolvidos trabalham com objetivos comuns. Com base nisso, o planejamento deve ser:

Baseado em dados auditáveis, com indicadores claros, metas bem definidas e rotinas de acompanhamento;

• Multidisciplinar, envolvendo não apenas vendas e compras, mas também trade marketing, logística, financeiro e inteligência de mercado;
• Focado no shopper, colocando o consumidor no centro das decisões, com ofertas, mix de produtos e experiências mais alinhadas ao seu comportamento.
  
  Essa abordagem é sustentada por três pilares fundamentais:

• Planejamento estruturado;
• Compartilhamento eficiente de dados;
• Acompanhamento rigoroso da execução.

Da teoria à execução: como garantir resultados

Apesar dos benefícios, apenas 10% dos JBPs são executados integralmente conforme planejado. O motivo? Falhas na comunicação, ausência de governança, confiança limitada e falta de tecnologia adequada.

Por isso, empresas que desejam executar JBPs de forma bem-sucedida devem:

• Selecionar parceiros estratégicos, com capacidade de execução e abertura para colaboração;
  
• Alinhar expectativas desde o início, definindo prioridades, KPIs e regras de governança;
  
• Cocriar planos com metas SMART, iniciativas concretas e incentivos bem definidos;
  
• Monitorar continuamente os resultados e adaptar o plano sempre que necessário.

Trade Marketing e tecnologia: os motores do JBP moderno

Enquanto o Trade Marketing dá vida às estratégias do JBP por meio de ativações nos pontos de venda físicos e digitais, a tecnologia garante a rastreabilidade e a escalabilidade da execução.

Plataformas especializadas, como a Midfy, automatizam processos, centralizam dados e permitem um monitoramento em tempo real, facilitando ajustes rápidos e decisões mais assertivas. Além disso, o uso de Inteligência Artificial conversacional (via WhatsApp, por exemplo) já começa a transformar a rotina dos gestores, com alertas automáticos, respostas em segundos e análises instantâneas da execução.

O futuro já começou

O JBP deixou de ser apenas uma boa prática — tornou-se uma necessidade competitiva. Empresas que tratam a colaboração com inteligência, confiança e tecnologia não apenas crescem, mas consolidam parcerias sustentáveis e diferenciadas.

Mais do que vender mais, o JBP bem executado fortalece relacionamentos, melhora a experiência do consumidor e gera eficiência operacional. E quem liderar essa transformação estará, sem dúvida, um passo à frente do mercado.