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Carrefour consegue aprovação para o fechamento de capital no Brasil

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 28/04/2025

Carrefour_fachada

Foto: Divulgação 

 

O Carrefour aprovou o fechamento do capital no Brasil após votação que ocorreu na última sexta-feira (25). A proposta foi aceita por 59% dos minoritários segundo apuração da mídia. Com isso, a frente brasileira será convertida em subsidiária integral e haverá a retirada das ações na B3.

 

Inicialmente, a oferta por ação seria de R$ 7,70, porém no início deste mês o Grupo elevou esse valor para R$ 8,50 para aumentar as chances de a operação ser aprovada. Outras movimentações também foram realizadas em prol da aprovação. Um exemplo foi a Península que dividiu seus fundos para que pudessem ser contados como free float e votar na proposta.

 

Ao invés de receber R$ 8,50 por ação, os acionistas minoritários também poderiam optar por receber uma ação do Carrefour para cada 9,96 ações da unidade brasileira. Havia ainda uma terceira alternativa na qual a empresa pagaria R$ 4,25 em dinheiro por ação da frente brasileira mais uma ação do Carrefour para cada 19,92 ações da controlada.

 

Os acionistas terão até o dia 12 de maio para informar suas decisões de recebimento das ações, sem possibilidade de combinar duas ou mais das opções apresentadas. Segundo o texto divulgado pela empresa, “uma vez feitas as escolhas, nenhum acionista da companhia poderá alterar sua escolha, que será definitiva, irrevogável e irretratável.”

 

No início do ano, Stephane Maquaire, presidente do Carrefour Brasil informou que a movimentação de fechamento do capital tinha como objetivo agilizar as operações, uma vez que ter duas empresas de capital aberto em dois países diferentes não facilita muito. 

 

Motivos que levaram o Carrefour a fechar o capital no Brasil

 

Conforme informamos em março, os principais fatores que podem ter influenciado o fechamento de capital do Carrefour no Brasil são: 

 

  • A rigidez e o custo elevado da legislação trabalhista
  • O ambiente político incerto e regulatório volátil
  • Os impactos negativos das taxas de juros elevadas sobre o financiamento
  • Os custos operacionais da empresa

 

Quem aponta é Silvye Massaini, docente do curso de Administração da ESPM. Segundo a especialista, há ainda a busca pelo aumento da agilidade e eficiência operacional para competir de forma mais robusta no mercado varejista. 

“A mudança parece não ser apenas uma reação aos problemas pontuais, mas uma decisão estratégica de longo prazo para melhor posicionar a empresa no cenário competitivo e dinâmico do varejo alimentar brasileiro”.

Para a docente há ainda dois fatores que impulsionam o fechamento de capital no País para além das questões macroeconômicas. A primeira é a redução de custos de conformidade. “Eliminar a necessidade de cumprir com as inúmeras exigências de divulgação e regulação que acompanham as companhias abertas pode representar uma redução significativa dos custos administrativos e legais”, explica Silvye. Já a segunda é a flexibilidade na gestão, uma vez que com o fechamento a empresa pode adotar mudanças e tomar decisões estratégicas de forma mais rápida e assertiva, sem a interferência de pressões de curto prazo do mercado financeiro.

 

Leonardo Cyreno, head de Eficiência Comercial e Crescimento da AGR Consultores, concorda e acrescenta que o movimento também reduz a visibilidade dos concorrentes em relação às suas estratégias, tornando-as menos expostas. “O Carrefour pode estar buscando uma estrutura mais enxuta para responder rapidamente às dinâmicas do varejo alimentar brasileiro, que vem enfrentando desafios como a inflação e a mudança nos hábitos de consumo.”

 

Ainda de acordo com Cyreno, empresas de capital fechado podem ter mais flexibilidade para realizar investimentos de longo prazo, ajustar precificação e redesenhar suas operações sem a pressão constante do mercado de capitais. “Isso pode torná-las mais competitivas frente a concorrentes de capital aberto, que precisam equilibrar crescimento e satisfação dos acionistas”, comenta o executivo. “No entanto, também existe o risco de redução da transparência e menor atratividade para investidores institucionais no setor.”

 

Leia a matéria completa sobre os insughts dos especialistas clicando aqui



Fonte: Folha de São Paulo e SA+ Ecossistema de Varejo

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TAGS:Gestão e negócios,Fechamento de capital, Grupo Carrefour
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