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O aumento de 69% no preço dos ovos entre janeiro e fevereiro, segundo o Cepea, acendeu um alerta no varejo alimentar. O impacto é sentido principalmente pelas classes D e E, para as quais essa proteína representa 28% das ocasiões de consumo. Em um cenário de inflação de alimentos e desafios econômicos, supermercados precisam repensar estratégias de precificação e sortimento para manter a acessibilidade desse item essencial.

Dados da Kantar revelam que 29,5% dos consumidores utilizam ovos como ingrediente principal em suas refeições, com a versão frita sendo a preferida em 61% dos casos.

Além do preço, o hábito segue como principal fator de consumo, mas a praticidade e o prazer vêm ganhando relevância.

Para o varejo, há oportunidades em estratégias como promoções segmentadas, pacotes econômicos e parcerias com fornecedores para mitigar os impactos da alta nos custos. Trabalhar alternativas, como destacar produtos substitutos ou investir em comunicação no ponto de venda, também pode fazer a diferença na fidelização dos consumidores.

Diante do aumento da demanda por produtos acessíveis e práticos, os supermercados devem acompanhar de perto as tendências de consumo e ajustar suas estratégias para garantir competitividade sem comprometer margens. A alta nos preços dos ovos reforça a necessidade de flexibilidade e inovação para atender a um consumidor cada vez mais atento ao orçamento e à praticidade na alimentação.