Volta às lojas físicas pode reduzir compras online, aponta pesquisa

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Reportagem SA+ -

Aprovação do trabalho dos varejistas durante a pandemia caiu de 52% para 41%

Foto: istock

Estudo divulgado pela dunnhumby, empresa global líder em ciência de dados ao consumidor, mostra que com o fim do isolamento social, os consumidores brasileiros estão voltando às lojas físicas. Segundo a 7ª edição da pesquisa Consumer Pulse, as visitas às lojas físicas voltaram a crescer e hoje predominam com 60% contra 40% do online. No entanto, 2/3 dos brasileiros realizam tanto compras online quanto offline (omnichannel), o que indica que a aceleração do e-commerce ao longo de 2020 e 2021 entrou na rotina da população do país.

Para André Rocha, Country Head da dunnhumby no Brasil, o consumidor hoje tem mais opções de canais e a tendência é que o omnichannel continue fazendo parte da vida dos brasileiros, principalmente nas categorias de compras recorrentes. "O brasileiro perdeu o medo das compras online e ganhou um canal a mais, tanto para consumir como para pesquisar valores. O desafio com a retomada do varejo físico é fazer com que os canais não se sobreponham, mas se integrem e ofereçam uma jornada única de compra, completa, tanto no físico como no digital", explica o executivo.

Por isso, é necessário que a integração dos múltiplos canais oferecidos aos consumidores mantenha a excelência de sua jornada de consumo consistente, ao invés de competirem entre si.

Os consumidores querem retomar os hábitos pré-pandemia, no entanto, 50% ainda não se sentem seguros para fazer compras presenciais. Além disso, o número de brasileiros que acredita que os varejistas estejam fazendo um bom trabalho durante a pandemia caiu de 52% para 41% entre março de 2020 e setembro de 2021.

"Com o afrouxamento das regras de distanciamento social e o avanço da vacinação, as lojas voltaram a ficar mais cheias, consequentemente, as filas ficam maiores e o atendimento mais demorado. Os consumidores haviam se acostumado com as lojas relativamente vazias no pico da pandemia. É uma tendência que o fluxo continue aumentando e os varejistas precisam se esforçar para entregar uma boa jornada de consumo, com segurança e que recupere cada vez mais a confiança do público", pontua Rocha.

Ainda de acordo com o estudo, com o arrefecimento da pandemia a preocupação dos consumidores se volta à economia e à gestão de suas finanças pessoais. A perda de poder de consumo cresce enquanto fator determinante para a tomada de decisões, independentemente do canal de compra utilizado. Em um cenário em que a inflação volta a crescer, alinhada à alta do dólar e dos combustíveis, a preocupação da população com o futuro do país e de suas contas indica um cenário de maior cautela e, consequente, redução do consumo.

"O comportamento do consumidor está mudando de forma similar em todos os países onde aconteceu a pesquisa, mas, no Brasil, as mudanças estão mais acentuadas. O cenário econômico é um dos fatores que influencia o comportamento no país, pois a maioria entende que a economia no contexto geral e a vida financeira pessoal estão piores", conclui Rocha.

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