Vendas online, CRM e omnicanalidade são as principais áreas de investimento em transformação digital do varejo em 2024

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Reportagem SA+ -

48% das empresas pretendem aumentar seus recursos no setor


Foto: Adobe Stock

Prioridade estratégica para 63% dos varejistas, quase metade das empresas (48%) pretendem desembolsar um valor maior na transformação digital em 2024, sendo que em 46% delas o investimento deve superar 0,45% do faturamento bruto.

As principais áreas que devem receber recursos são o e-commerce (69%), CRM (69%) e omnicanalidade (65%). Contudo, o alcance dos investimentos destinados ao setor vai além. Para se ter uma ideia, mais da metade dos varejistas estão incorporando a transformação digital às áreas de operações e infraestrutura, enquanto 31% estão investindo em ações na área logística.

Os dados pertencem a 6ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com o OasisLab , e apoio do Cielo .

Com o aumento de recursos destinados à área, 77% dos varejistas esperam ter um crescimento na receita e no engajamento do consumidor. Para Eduardo Terra, presidente da SBVC, esses números mostram o impacto da área nos negócios. “É uma mudança de mindset que coloca o cliente como foco das ações e muda a maneira como os gestores têm de encarar suas atividades”, analisa.

“Fornecer serviços melhores, mais rápidos e eficientes se tornou uma necessidade estratégica – e o varejo tem trabalhado forte para dar esse salto de qualidade”, complementa o executivo.

Segundo Terra, os dados do estudo sugerem que a transformação digital do varejo está cada vez mais madura. “As mudanças culturais e de comportamento que vieram à tona com a pandemia levaram o varejo a se tornar mais ágil, desenvolvendo times horizontais e se apoiando em tecnologia para vencer os desafios internos e externos”.

Helio Biagi, cofundador do OasisLab Innovation Space, ressalta o auxílio que esse investimento traz para aprimorar o envolvimento dos consumidores com a marca. “Em um mundo volátil que se depara com crises dos mais variados tipos, os negócios precisam se adaptar à nova realidade digital”, explica Biagi.

Atualmente, 32% dos varejistas acreditam estar bastante ou muito automatizados em suas atividades, enquanto 41% se colocam em um estágio mediano nesse processo. Para Estanislau Bassols, presidente da Cielo, ainda há algumas barreiras a serem vencidas. “A pesquisa mostra que aspectos financeiros (32%), mudança da cultura organizacional (28%) e processos (24%) são os desafios que dificultam a evolução da digitalização” conta Bassols. 

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