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(3 Avaliações)Alessandra Morita - 25/04/2022
Mas será que essa ordem é a ideal considerando o atual cenário para o setor?
Foto: Stock Adobe
Levantamento feito por SA Varejo com 265 varejistas de todo o Brasil, que participaram online e presencialmente do último Fórum Nacional de Integração Varejo e Indústria, em março, fez uma constatação interessante. Segundo os respondentes, o principal indicador a ser acompanhado nos negócios neste ano é a margem, apontada por 30%. E o motivo é compreensível: o custo de produção continua pressionando os preços dos produtos ao passo que o consumidor ainda está com o orçamento restrito.
O segundo fator mais relevante a ser analisado durante o ano pelos varejistas que responderam à enquete foi o caixa, indicado por 13%. O resultado, entretanto, levou alguns especialistas em varejo presentes no evento a levantar alguns pontos de atenção para os varejistas. Eles atuam no
Grupo Conselheiros SA Varejo
, serviço de aconselhamento a empresas da SA.
Segundo José Barral, também presidente do conselho de administração do
Lopes Supermercados
(SP), margem não quebra uma empresa, mas caixa sim. “Existe um excesso de abertura de lojas no setor e já há muitas empresas com problemas de caixa”, explicou.
Para Renato Giarola, especialista em varejo com passagem pelo GPA e Dia , na questão do caixa ou se está vivo ou morto. “Os gastos subiram de todos os lados. Até o dissídio bateu em 11%, quando historicamente fica abaixo disso”, reforçou. “É importante trabalhar com todos os indicadores discutidos aqui, como tíquete médio, venda/m2 e por funcionário, etc. Mas, neste ano, a luz vermelha acendeu”, completou.
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