Em uma escala de 0 a 100, a nota média dos sites brasileiros de comércio eletrônico não passa dos 40 pontos, quando o aceitável seriam 60, pelo menos. É o que mostra a pesquisa E-commerce Quality Index ( EQI ), realizada pela startup de tecnologia Lett. Foram avaliados 78 e-commerces que representam 70% do faturamento do segmento no Brasil, e ficou constatado que apenas 4% dessas lojas apresentam boa experiência de compra online.

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A baixa qualidade do e-commerce brasileiro aparece, sobretudo, em três aspectos: avaliações (rating); comentários (reviews) e descrição dos produtos nas páginas dos sites. O estudo analisou as seguintes informações contidas dentro das páginas de produtos: imagens, descrição, avaliações e comentários dos consumidores, títulos e categorização. Para chegar aos resultados, o EQI contou com tecnologias como inteligência artificial e machine learning.

Realizado entre os meses de janeiro e maio, o estudo baseou a avaliação dos sites nas informações necessárias e indispensáveis para o consumidor realizar uma compra online segura e sem dúvidas, algo que a Lett conhece bem desde que realizou uma outra pesquisa por meio do Opinion Box , uma parceira do EQI com mais de 2 mil consumidores no Brasil. O resultado mostrou que, para o consumidor final, o rating ou as avaliações dos produtos na página do e-commerce têm maior relevância para a experiência de compra online do que outros aspectos, como a descrição, os reviews (comentários),  as imagens e a própria busca dentro dos sites.

Em outras palavras, o quesito que consumidor mais leva em consideração na hora de comprar pela internet é a avaliação dos produtos feitas por outros clientes. Isso indica que o público realmente acredita na opinião de outras pessoas e faz disso o principal critério para decidir uma compra nos meios digitais. 

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