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31/05/2025
Somente 4 em cada 10 varejistas possuem conhecimento sobre o shopper e usam isso na prática
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 19/02/2024
Foto: Divulgação
No Brasil cerca de R$ 12 bilhões foram perdidos por meio de ofertas desnecessárias ou equivocadas. Isso se deu principalmente devido à falta de entendimento sobre os clientes. De forma semelhante, dados levantados pela
Connect Shopper
apontam que menos de quatro em cada 10 varejistas possuem conhecimento verdadeiro de seu próprio consumidor e usam isso na prática. Além disso, o levantamento indica que menos de 25% das indústrias possuem estudos de árvores de decisão e categorias para criar estratégias mais direcionadas.
Os dados demonstram a lacuna e consequente oportunidade de crescimento que varejistas e a indústria possuem à sua frente. Para Fátima Merlin, CEO da Connect Shopper, os levantamentos ainda demonstram que apesar de muito comentado ainda há pouca prática em estratégias que coloquem o shopper nos centros das decisões.
Em relação às expectativas para o varejo e a indústria no cenário de trade marketing, Fátima resume três palavras que precisam ser incorporadas nos desenvolvimentos e execuções: relevância, eficiência e produtividade
“A minha expectativa para este ano está na melhora da experiência do cliente por meio da personalização e direcionamento de ações cada vez mais segmentadas para aumentar a conversão e retenção usando dados efetivos na tomada de decisões”, conta a CEO.
Rubens Sant'anna Neto, professor e referência em trade marketing nacionalmente, concorda e conta que o trade está cada vez mais relevante. “Entretanto, no varejo ele ainda está muito distorcido. Trade não é merchandising nem venda de espaço”.
Tania Zahar Miné, CEO do Trade Design Consult destaca três tendências para a área. “O primeiro é criar uma inteligência de informação para conhecer o shopper, as categorias e os canais, seja o varejo ou distribuidor; a segunda é focar na experiência, e a terceira seria a tecnologia, capaz de automatizar os processos”.
Os especialistas ainda destacaram alguns dos principais desafios do trade atualmente e a necessidade dos profissionais da área sempre se atualizarem. “Temos o tático operacional que é saber se posicionar e entender como a estrutura de trade se acopla dentro da organização e interage com um espaço verdadeiro, e temos a transformação digital, pois nas últimas décadas o trade tem migrado cada vez mais para os canais online”, conta Sant’anna.
Tania destaca sortimento, execução e planejamento de ações omnichannel como grandes desafios.
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