De toda a economia gerada no período, 40% foram fruto da estratégia de compra de energia elétrica no mercado livre, decisão tomada pela Coop no final de 2012 e que vem sendo ampliada gradativamente para toda a estrutura da rede. Atualmente, apenas quatro lojas ainda mantêm contrato de compra com o chamado mercado cativo, formado pelas concessionárias.

 

Paralelamente a isso, a Coop implantou projetos de modernização ao longo do ano passado, o que incluiu novas lojas com sistemas de refrigeração e climatização modernos, inteligentes, eficientes e, claro, mais sustentáveis.

 

Em três unidades da rede supermercadista, por exemplo, o ar condicionado já capta a temperatura externa para fazer a troca de calor no ambiente interno, reduzindo, dessa forma, o acionamento dos motores. Trata-se de um investimento bastante assertivo, uma vez que a despesa com a refrigeração dos produtos e o uso do ar condicionado representam, respectivamente, 50% e 15% do consumo total de energia elétrica das unidades da Coop. 

 

Além de comemorar a forte economia de energia, a cooperativa já anunciou que continuará buscando índices cada vez melhores em eficiência energética. Uma das iniciativas neste ano será a migração das quatro lojas que faltam para o mercado livre de energia. A experiência positiva em automação do ar condicionado também será levada a mais lojas. “Nossa previsão até dezembro é de uma economia superior à registrada em 2018”, afirma o engenheiro Alexandre Maldonado.