Empresas devem se adaptar à transformação digital para seguir inovando e, mais do que isso, para conseguir sobreviver no mercado. A análise do professor indiano Mohanbir Sawhney, da Kellog School of Management , soa perturbadora para muitas empresas com estilo tradicional. Um dado ainda mais instigante mostra que é errado associar projetos inovadores somente a startups: nada menos do que dois terços da inovação disruptiva, segundo ele, vem de empresas já estabelecidas.

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Um dos questionamentos que esse novo e veloz cenário provoca é sobre quem, na estrutura das organizações, vai liderar o processo da jornada digital. Em um artigo no qual analisa esse assunto, Enio Klein, professor nas disciplinas de vendas e marketing da Business School São Paulo . comenta sobre a importância de diferenciar os conceitos de transformação e otimização. "São estratégias diferentes com resultados igualmente distintos. Enquanto a otimização atua no modelo existente, melhorando-o, reduzindo custos e aumentando o fluxo de receitas existentes, a tarnsformação define um novo modelo de negócios, envolvendo produtos, serviços e fluxos de receitas, resultando em uma nova forma de atuação, às vezes disruptiva, outras vezes, nem tanto", analisa Klein.

O professor destaca que, ao lado do CEO, o CIO e as áreas de TI são stakeholders fundamentais, uma vez que determinam o início da jornada, e a viabilizam. No entanto, neles não fazem o trabalho sozinhos. "O GPS desta jornada é baseado em uma triangulação de três pontos: a tecnologia, o negócio e a experiência do cliente", afirma Enio Klein. "Assim, seja qual for a estratégia digital adotada por sua organização, prepare-se para envolver todas as áreas: de TI ao desenvolvimento humano e organizacional, e do marketing e vendas", recomenda o professor da Business School São Paulo. 

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